sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

THOR: THE DARK WORLD (2013)


SPOILERS (basicamente conto a história toda)

Thor 2 ou The Avengers 8? Continua a saga dos Vingadores da Marvel, desta vez com a sequela directa do Thor. Depois do filme de super-heróis mais shakespeariano (Thor), aqui vamos a uma coisa mais tradicional.
O filme começa no mundo do Thor. É apresentado o vilão do filme: o Malekith (acho que se escreve assim) e anda à procura de uma espécie de arma que dá poderes (onde é que eu já vi isto?).
O Loki está preso e o Thor anda preocupado em estabelecer a paz nos vários reinos. Claro que traz paz aos Nove Reinos à base da porrada e não da diplomacia. Odin (Anthony Hopkins) oferece-lhe o lugar de rei, mas o que ele quer mesmo é papar a Jane (Natalie Portman). Na verdade, quem é que o pode culpar? Se posso comer a Natalie, é isso que se faz. 
Entretanto na Terra, a Jane é infectada com uma merda qualquer e o Thor leva-a para Asgard para a poder curar. É essa merda que infectou a Jane que o Malekith anda à procura. Há lá conversa pelo meio e o mau da fita mata a mãe do Thor (Rene Russo). O Thor acha que é boa ideia libertar o Loki para o ajudar a capturar/ matar o Malekith. Claro que não perde muito tempo até ser traído. Loki corta-lhe a mão e deseja juntar-se ao mau. Como o Malekith não vai nessa cantiga, há lá uma luta e o Thor e Loki unem esforços. Num gesto de redenção, o Loki salva a Jane, salva depois o Thor e morre nos braços deste. Se eu quisesse, ia acusar os argumentistas de copiarem a história de Star Wars. Senão vejamos: O Loki no início era bom, assim como o Darth Vader. Por inveja, ódio, luta pelo poder, passou para o lado mau/negro (assim como o Darth Vader). E pouco antes de morrer redime-se e salva quem gosta (assim como o Darth Vader). Só não digo que é plágio porque as coisas afinal, como se vê mais à frente, não é bem assim. 
No meio disto tudo há o típico problema dos mundos se alinharem, no que eles chamam de "convergência" e isso provocar umas cenas esquisitas. São abertos uns portais entre os mundos e dá-se a batalha final. O vilão é destruído e a cidade onde se passa a acção também. Mas quanto a isso ninguém liga. 
No final dá-se o volte-face. Numa conversa com o "pai", Thor recusa a oferta para ser Rei, proferindo a frase que fica bem em qualquer t-shirt: "I'd rather be a good man than a great king". Acontece que a pessoa que supostamente seria Odin, é afinal Loki. O gajo não morreu e ocupou o trono como sempre almejou. 


O filme está na média que tem sido os filmes da Marvel. Tem ali coisas boas. De notar que há mais humor neste filme que no anterior, e isso é bom, nomeadamente com a arrogância do herói. O Thor faz mais cenas de Thor, o que também é positivo. E há ali um cameo do Captain America que foi engraçado. Só que há ali muita coisa desnecessária, como toda a história na Terra e os elementos humanos. A minha pergunta é: para quê? 

Mas o que salva mesmo este filme é, e já não é novidade nenhuma, o Loki (Tom Hiddleston). Cada vez que ele está no ecrã é um deleite. E quando não está, desejamos que esteja. Por isso fiquei contente no final, quando vi que afinal não tinha morrido. Achei isso confuso, mas se calhar isso é problema meu. Afinal quem é que morreu nos braços do Thor? O Loki acaba por ser para a Marvel o que o Joker é para a DC. O vilão que toda a gente adora.

TOP MCU até ao momento: 
Thor
Thor: The Dark World

(Próximo filme: Captain America: The Winter Soldier. Na altura achei-o o melhor filme da Marvel. Vamos ver se mantenho a opinião.)

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