quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Mars Attacks! (1996)

Sinopse

«Veja! Estrelas que brilham através da galáxia: Jack Nicholson (num duplo papel), Glenn Close, Annette Bening, Pierce Brosnan, Danny DeVito e muitos mais.
Grite! Ao ver malvados invasores verdes do temível planeta vermelho armados com pistolas de raios esturricadores, dotados de cérebros pérfidos e viscosos, animados por efeitos especiais...  do outro mundo!
Fique boquiaberto! Enquanto a lei dos EUA é esmagada (mas não tenha medo porque ainda tempos duas ou três filiais do governo a trabalharem para nós e não são más de todo).
Estremeça! Enquanto a Terra contra-ataca com uma arma inesperada. "Tomem lá, marcianos de um raio!"»            in dvdpt.com
Bem, este é um dos filmes mais malucos que conheço. Um delírio! Quem é que se pode dar ao luxo de juntar no mesmo elenco Jack Nicholson, Glenn Close, Annette Bening, Pierce Brosnan, Sarah Jessica Parker, Danny DeVito, Michael J. Fox, Natalie Portman, Martin Short, Pam Grier, Christina Applegate, Rod Steiger, o cantor Tom Jones entre mais! Não deve ter sido fácil gerir tantos egos, ou se calhar divertiram-se todos à grande a fazer este filme que trata uma invasão de aliens.
Uma homenagem (este conceito de homenagem parece mais uma desculpa para grandes realizadores fazerem filmes doidos) ao cinema de ficção científica dos anos 50, que eu tanto gosto.
Depois temos a arma de destruição massiva mais original que me lembro de ver no cinema (quem viu sabe do que falo; quem não viu, tem de ir já alugar e ver).
Talvez o o filme mais divertido de Burton.
NOTA: 3,5/5 (pode chegar ao 4)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Ed Wood (1994)

Sinopse:
«Um filme sobre a vida e o trabalho do lendário "pior realizador de todos os tempos", Edward D. Wood Jr., que se concentra no período mais conhecido da sua vida, a década de 1950, quando ele realizou Glen or Glenda (1953), Bride of the Monster (1955) e Plan 9 From Outer Space (1959).
Uma abordagem que não esquece o seu travestismo e a sua tocante amizade com a outrora grande mas então desempregada estrela de filmes de terror Bela Lugosiin cinema.sapo.pt
E numa altura em que Tim Burton fazia um tipo de cinema mais pessoal, eis que surge uma pequena pérola, que segundo dizem foi um fiasco de bilheteira. Na crítica foi diferente pois foi unanimemente bem aceite, ganhando uma série de prémios, entre os quais Globos de Ouro e Oscares da Academia.
Pessoalmente, acho que se trata de um dos melhores biopics que vi. Confesso que antes de ver o filme pouco sabia sobre a vida do realizador aqui retratado, que depois de morrer foi considerado o pior realizador de todos os tempos.
O que deve ser realçado no trabalho de Burton foi a capacidade de não cair na tentação de caricaturar a figura de Edward Wood. O trabalho de Johnny Depp também deve ser destacado pela capacidade de transmitir a vontade, o orgulho que Wood tinha dos seus filmes. Ele que se comparava a Orson Welles.
Para acabar uma palavra sobre Martin Landau, aqui num dos seus melhores papéis da carreira, na pele de Béla Lugosi. Que bela performance...
Isto tudo resultou na vontade de ver uns quantos filmes de Ed Wood!
NOTA: 4,5/5

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Batman Returns (1992)


Sinopse

«Gotham City encara duas monstruosas ameaças criminosas: o bizarro e sinistro Pinguim (Danny DeVito) e a misteriosa e furtiva Catwoman (Michelle Pfeiffer). Será que Batman (Michael Keaton) consegue enfrentar dois inimigos tão poderosos ao mesmo tempo? Especialmente quando um quer ser o mayor da cidade e a outra se sente romanticamente atraída pelo herói de Gotham! Tal como o original de 1989, vencedor de um Oscar da Academia, Batman Regressa é realizado pelo génio do cinema Tim Burton. E como o primeiro sucesso, é também uma fantástica aventura que irá deixar sem fôlego.»         in dvdpt.com

À semelhança do primeiro filme, este deixa-me um sentimento igual: a cada vez que o revejo, mais gosto e mais qualidades lhe encontro. Temos um Danny DeVito com um papel feito à sua medida (trocadilho tão fácil) e temos a uma Michelle Pfeiffer com a melhor Catwoman que alguma vez apareceu no cinema! O gótico e impressionista continua lá, sendo cada vez mais a imagem de marca do realizador. Sem muito a dizer, pois estaria a repetir o que disse sobre o filme de 1989.

NOTA: 4/5 (por vezes 4,5)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Edward Scissorhands (1990)

Sinopse
«Era uma vez um castelo no topo de uma colina, onde vivia um inventor cuja maior criação é o Eduardo. Apesar deste possuir um carisma irresistível, não é perfeito. A trágica e súbita morte do inventor deixou-o incompleto e dotado de afiadas tesouras em vez de mãos. Eduardo vivia sozinho na escuridão até ao dia em que uma vendedora de Avon o adoptou, passando a viver com a família desta. E assim começou a fantástica aventura no paraíso chamado Suburbia.
De Tim Burton, realizador de A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça e Marte Ataca, chega-nos um inesquecível conto de fadas sobre o menos usual dos personagens.
Com Johnny Depp, Winona Ryder, Dianne Wiest e Vincent Price como o Inventor.»        in dvdpt.com
Este foi o primeiro filme que vi do Burton. Na altura não percebia nada de cinema (se calhar agora também não), mas uma pessoa tinha de ficar maravilhada com aquilo que estava a ver. A começar pela banda sonora que acompanha o genérico inicial. Aqueles "uhuhuhuh" fazia-nos transportar para um mundo à parte. E depois começava e estávamos confortavelmente instalados naquela cidadezinha colorida que contrastava com a mansão do Inventor. Depois somos apresentados a esse personagem tão invulgar, adorável e ao mesmo tempo épico que é Edward.... O filme depois trata a adaptação de Edward ao mundo "real" e vice-versa. E nesse mundo real estão lá todos: a matriarca que o adopta, a filha por quem se apaixona e cujo namorado ciumento é o despoletador de alguma revolta, a solteirona tarada mais as cuscas todas do bairro, etc.... e de vez em quando lá vamos sendo brindados com músicas do Tom Jones.
No final temos uma espécie de perseguição, como ao monstro do Dr. Frankenstein. Um final que é capaz de amolecer até a alma mais fria que veja o filme.
Resumidamente, este foi em tempos um dos meus filmes favoritos.
PS. Por muitos bons papéis que o sr Depp faça, dificilmente chegará à perfeição deste. Já agora, para quando um personagem "normal" para o Johnny?

NOTA: 5/5 (deverá ser o único filme do Burton com nota máxima)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Batman (1989)



Sinopse
«Em Gotham City, um cavaleiro das trevas conhecido como Batman ajuda a derrotar o mal e a manter a salvo os cidadão da cidade.
Quando Jack Napier é transformado na encarnação do mal, o Joker, e promete dominar a Gotham City, só Batman poderá detê-lo antes que seja tarde demais.»          in cinema.sapo.pt
O herói mais negro (dos que conheço) do mundo dos comics teve aqui finalmente um filme à altura do seu estatuto.
Confesso que o Batman nunca foi o meu super-herói favorito (esse lugar está reservado para o Superman), mas no que respeita  a cinema, nunca nenhum o superou. Seja com Burton ou com os recentes filmes do Nolan, este herói foi muito bem tratado em filme (esqueçamos que existe o Batman & Robin).
Deste Batman tenho de dizer que é daqueles que quantas mais vezes o vejo, mais eu gosto dele. As marcas do realizador estão lá, as influências também. O ar gótico da cidade faz-me lembrar o cinema impressionista do início do século XX. Depois temos um Keaton sóbrio, de low-profile, como o personagem exige. O ar por vezes cartoonesco do filme só lhe dá ainda mais qualidade.
Um filme que vi (com olhos de ver) tarde na minha vida, mas que ganha a cada visualização!
NOTA: 4,5/5

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Beetlejuice (1988)

Sinopse
«O que fará um casal fantasma yuppie quando a sua tranquila e acolhedora Nova Inglaterra é invadida por refinados nova iorquinos?
Contrata um "bio-exorcista" em part-time para assustar os intrusos. E todos levam pela medida grande!
O realizador Tim Burton junta-se a Michael Keaton em Beetlejuice - Os Fantasmas Divertem-se. O resultado? Uma comédia notável, onde dois mortos não querem ficar mortos e alguns vivos os querem no mundo dos mortos. O selvagem empenho de Michael Keaton neste filme e em Limpo e Sóbrio, valeu-lhe em 1988 o prémio de Melhor Actor, atribuído pela Sociedade Nacional de Críticos de Cinema.
Alec Baldwin, Geena Davis, Winona Ryder e Sylvia Sidney oferecem-nos actuações do outro mundo, aos quais se juntam o fantástico design de produção do filme, a banda-sonora de autoria de Harry Belafonte e uma irrepreensível caracterização dos personagens, vencedora do Oscar da Academia para Melhor Maquilhagem.»       in dvdpt.com
Ainda antes de Johnny Depp, Michael Keaton era o actor-fétiche de Burton. Neste filme, ele tem o desempenho da sua vida (confesso que não vi os filmes todods do actor).
A minha relação com este filme é estranha. A primeira vez que o vi, ainda catraio, achei engraçadito e tal, mas nada de especial. Passados anos, vejo aqui tanto talento junto, que é deste Burton que tenho hoje em dia saudades. Cenas como a da "Banana-Boat song" (quem viu o filme deve saber do que falo e se não viram, ide ao youtube) marcaram e são ainda hoje hilariantes, mesmo depois de ver muitas vezes.
Não o considero o melhor filme do realizador, mas é sem dúvida um grande filme, com as marcas todas que distinguem Burton.
NOTA: 4/5 (às vezes poderá chegar ao 4,5)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Taken 2 (2012)

Sinopse
«Na sequela de um dos filmes de maior sucesso, Bryan Mills e sua filha Kim encontrarão desta vez problemas em Istambul. Quando Mills descobre que a sua ex-mulher Lenore está a divorciar-se do actual companheiro, decide convidá-la e a Kim para se juntar a ele em Istambul no que promete ser um fim-de-semana perfeito para reconquistar o coração de Lenore. Quando Bryan e Lenore são raptados, Kim consegue escapar e a perseguição começa.»
Sem o efeito surpresa do excelente primeiro filme, este perde por toda a propaganda feita. Bombardeados com trailers e cenas que quase contam a história toda deste segundo filme. No entanto, sabemos ao que vamos. Sabemos das "skills" do Mills (Liam Neeson), por isso sabes que temos porrada da boa durante hora e meia.
O filme vale pelo carisma da sua estrela. Liam Neeson é actor que não tem de provar nada a ninguém: já foi Schindler, no desempenho de uma vida, já treinou o Batman, já foi Jedi e mestre de Kenobi, já foi Zeus, já foi Valjean dos Misérables, já foi Michael Collins ou Rob Roy.... ou seja, é Actor com "A" maiúsculo. E ultimamente veio-se a descobrir um action man, daqueles à moda antiga, que são capazes de matar dezenas de pessoas só à conta dele!
No geral, o filme não desilude, não surpreende pois é mais do mesmo. Mas quando o "mesmo" é bom, pois então uma pessoa sai satisfeita da sala de cinema.

sábado, 6 de outubro de 2012

Ciclo Burton - Pee Wee's Big Adventure (1985)

Sinopse:
«Pee-Wee Herman (Paul Reubens) é um homem que ama a sua bicicleta. Porém, certo dia, ela é roubada. Ele parte então para a grande aventura da sua vida, viajando pelos Estados Unidos tentando reencontrar o seu bem mais precioso. Muitos personagens bizarros aparecerão no seu caminho, mostrando que o realizador Tim Burton já possuía o seu estilo especial desde o início da carreira.»
A minha relação com este filme é como o filme: muito estranha. Por um lado reconheço que há ali dedo de quem sabe o que faz. por outro, não consigo achar a mínima piada ao tipo de humor deste filme (se é o que ele pretende). Aquele lado infantilizado do personagem principal, o Pee-Wee do título, está tão estupidificado, que parece saído de um qualquer filme do Adam Sandler.
Confesso que para mim foi um começar com o pé esquerdo a grande aventura do Tim Burton no mundo das longas metragens.
O melhor estaria para vir.
NOTA: 1,5/5

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ciclo - Tim Burton


Depois de 3 meses de pausa, eis-me de volta. E vou começar por mais um ciclo. Depois de ter dedicado tempo a Steven Spielberg, vou agora debruçar-me no "louco" (epa, desculpem mas tem cara de maluco) Tim Burton. Adorado por muitos, realizou uma série de filmes que são autênticos clássicos do cinema moderno. Vou apenas "analisar" ao meu estilo simples e directo as longas-metragens que realizou e não as que produziu. À semelhança do que tinha feito com Spielberg, irei fazer essa análise de forma cronológica, começando em 1985 até este ano de 2012.
- A Grande Aventura de Pee Wee
- Beetle Juice
- Batman
- Eduardo Mãos de Tesoura
- Batman Regressa
- Ed Wood
- Marte Ataca
- Sleepy Hollow
- O Planeta dos Macacos
- Big Fish
- Charlie e a Fábrica de Chocolate
- A Noiva Cadáver
- Sweeney Todd
- Alice no País das Maravilhas
- Dark Shadows
- Frankenweenie (este apenas de o chegar a ver este ano)

E há por aí favoritos?