quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - The Terminal (2004)


Resumo: 

«Steven Spielberg reúne dois galardoados actores, Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones, para levarem a cabo esta comédia aplaudida pela crítica. Chegado ao aeroporto JFK de Nova Iorque, Viktor Navorski (Hanks) é inadvertidamente apanhado numa intrincada malha burocrática que impossibilita quer o seu regresso ao país de origem quer a permanência nos Estados Unidos. Confinado agora ao extraordinário e complexo mundo no interior do aeroporto, Viktor faz amigos, arranja um emprego, encontra o amor e, finalmente, descobre a própria América.» in dvdpt.com

Desta vez o realizador aventura-se por algo completamente diferente. Uma comédia romântica, mas sempre com algo diferente do "habitual". Aliás, aqui o romance é quase secundário. Neste filme vêmo-nos a viver também no aeroporto, a odiar o responsável pela segurança do terminal, enfim.... 
De qualquer forma também Spielberg merece fazer algo mais "ligeirinho" de vez em quando!

NOTA: 3/5 (ou mesmo 3,5)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - Catch Me If You Can (2002)



Resumo: 

«Inspirado na extraordinária vida real de um brilhante mestre de vigarice e do agente do FBI encarregue de seguir no seu encalço, Apanha-me Se Puderes é um dos mais aclamados filmes do ano contando com dois protagonistas de luxo - Leonardo DiCaprio e Tom Hanks. Realizado por Steven Spielberg, Apanha-me Se Puderes acompanha a vida de Frank Abagnale Jr., o homem que à beira dos 21 anos se faz passar por piloto, advogado e médico... sem qualquer habilitação para tal ("...uma obra-prima absoluta"... João Miguel Tavares - Diário de Notícias).» in dvdpt.com

Os biopics não são estranhos a Spielberg (já o havia feito em por exemplo na Lista de Schindler). Neste tomou um tom mais ligeiro (o tema também não é tão pesado como no de Schindler), mas mesmo assim realizou aqui um filme repleto de sentimento. Além da relação do Frank (DiCaprio) com o agente do FBI (Hanks), existe a relação entre pai e filho, e em meia dúzia de cenas Christopher Walken é mestre! Que desempenho! 
Depois temos humor, romance, drama, tudo em doses equilibradíssimas, que fazem deste filme mais uma grande obra deste século. A ver e rever!

NOTA: 4/5 (ou mesmo 4,5)

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - Minority Report (2002)


Resumo: 

«A super-estrela Tom Cruise desempenha o seu mais potente papel de acção no espectáculo do realizador Steven Spielberg "mais pujante desde e inventivo desde Os Salteadores da Arca Perdida (Richard Corliss, Time).
Durante seis anos, Washington D.C. tem estado isenta de homicídios graças à notável tecnologia que identifica os assassinos antes de cometerem os crimes. Mas quando o chefe da Unidade Pré-Crime (Tom Cruise) também é acusado de um futuro homicídio, ele tem apenas 36 horas para descobrir quem o denunciou, ou será também "vítima" do sistema "perfeito" que ajudou a criar. É um thriller de acção e estímulo mental de uma proeza tal, que nos faz lembrar a razão pela qual vamos ao cinema.» in dvdpt.com

Depois de um filme futurista (A.I.) mais emocional, Spielberg oferece outra vez um filme futurista, mas desta vez mais intenso, no que a acção diz respeito. É realmente um filme de acção de ficção científica, mas ao contrário da grande maioria dos filmes do género, neste o espectador tem de ter dois dedos de testa. Há tanta inteligência na criação da história e no passar para a tela, que em momento algum somos tomados por burros. O espectador é obrigado a pensar, e sai do filme a reflectir em tudo o que viu. Depois temos um Tom Cruise que faz estes papéis com uma perna às costas (mais um que tem de correr e bem).

NOTA: 4,5/5

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - A.I. Artificial Intelligence (2001)


Resumo:

«AI  - Inteligência Artificial de Steven Spielberg leva-nos até ao futuro, ao fascinante mundo da tecnologia e aventura que vai muito além da imaginação humana, num extraordinário filme, o New York Observer considera uma "obra-prima" e a Rolling Stone glorifica como um "incomparável" trabalho de um grande cineasta. 
Num mundo futuro dominado pelo aquecimento global e temidos avanços científicos, os humanos partilham todos os aspectos das suas vidas com sofisticados companheiros robots chamados Mechas. Mas quando um avançado protótipo robot-criança chamado David (Haley-Joel Osment) é programado para demonstrar amor incondicional, a sua família humana não está preparada para as consequências. De repente, David encontra-se por sua conta num mundo estranho e perigoso. Ajudado por um "RufiaMecha" (Jude Law), David embarca numa espectacular jornada para descobrir o surpreendente segredo da sua existência. Celebrado como um filme "cheio de efeitos especiais e visuais maravilhosos e fascinantes" (Roger EbertAI  - Inteligência Artificial é uma triunfante visão cinematográfica.» in dvdpt.com

Pessoalmente, não tenho grande coisa a dizer sobre este filme. É realmente fascinante a visão de um realizador sobre o nosso futuro. O filme que deveria ter sido feito por Kubrick (faleceu antes de o poder realizar), foi parar às mãos de outro mago. Tecnicamente não há nada a apontar! Está mesmo perfeito. Depois é um filme que consegui encaixar numa aula de inglês (o que é sempre positivo). Depois, devo dizer que deve ser dos únicos filmes em que vi uma sala inteira e repleta de pessoas a chorar no final.

NOTA: 5/5

domingo, 6 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - Saving Private Ryan (1998)


Resumo:

«Vencedor de cinco Óscares da Academia em 1998 incluindo o de Melhor Realizador para Steven Spielberg, este é um inolvidável acontecimento cinematográfico que provocou um profundo impacto em todo o mundo. Através dos olhos de um pelotão de soldados americanos, o filme começa com a história da invasão do Dia D durante a II Guerra Mundial, continuando na praia onde um grupo de homens dá início a uma perigosa missão. O capitão John Miller (Tom Hanks) tem de levar os seus homens para trás da linha inimiga com a finalidade de encontrar o Soldado Ryan (Matt Damon), cujos três irmãos foram mortos em combate. Depois de muitas dificuldades, os homens começam a questionar as suas ordens: porque estão oito homens a arriscar as suas vidas para salvar uma única? Rodeados pela brutal realidade da guerra, cada homem procura a sua própria resposta - e a força para triunfar com honra, decência e coragem, num futuro que é incerto.» in dvdpt.com

Um filme que mostra, que em tempos de massacres e guerra sem sentido (não são todas?), a importância de uma só vida humana. Não se tratam de meras subtrações. Um homem não é apenas um número. É aqui que está grande parte da «complexidade desta obra-prima de Spielberg que nos faz sentir mais disponíveis para ajudarmos o outro. O outro que nos é estranho.» (Rui Pedro Tendinha)
Tecnicamente, já nada nos surpreende vindo de quem vem. aqueles primeiros 25 minutos do desembarque na Normandia é do mais espectacular, realista que já se viu numa cena de guerra. A montagem é feita de tal forma, que nos sentimos a viver aqueles momentos quase na primeira pessoa (se bem que só quem viveu um momento assim será capaz de imaginar).
Resumindo, é só mais uma grande maravilha do cinema moderno (e não só).

NOTA: 4,5/5 


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Titanic 3D (2012)


E 15 anos depois de estrear nas salas, eis que a versão 3D está aí. E eu tinha mesmo de voltar à sala para uma revisitação (nem sei se esta palavra existe). Titanic continua na minha lista de "filmes da minha vida". É simples, é tudo tão bom que tinha de lá estar. Da história pouco há dizer. Já toda a gente do mundo "civilizado" deve ter visto o filme.
Poucas são as histórias de amor no cinema moderno que me fizeram arrebatar. Leonardo DiCaprio e Kate Winslet protagonizam uma daquelas histórias, que apesar do seu final trágico, já não se fazem. Um pouco à semelhança de Casablanca (sim eu estou a comparar os dois filmes). O destino não os deixa terminar juntos. Enquanto Bogart e Bergman teriam sempre Paris ("We'll always have Paris" diz a certa altura Humphrey Bogart), o casal aqui teria sempre esta viagem inesquecível (quase que poderiam encaixar lá no meio qualquer coisa como "We'll always have the Titanic"). E Winslet e DiCaprio nasceram para fazer este filme. 
Depois, Cameron tem uma preocupação com o detalhe que pouco se vê por aí. 
O acompanhamento das cenas com a banda sonora (e não estou a falar da música da Céline Dion) faz tocar o coração, mesmo o dos mais insensíveis. 
Se o casal protagonista está impecável, o que dizer do elenco secundário. Billy Zane (o mau da fita), Gloria Stuart (como a ternurenta Rose idosa), Kathy Bates (a nova rica), Bernard Hill (o velho capitão), Victor Garber (como o sensato Mr Andrews), etc etc..
Sobre esta versão 3D, não há muito a dizer. Mais uma forma de sacar uns cobres, mas vale a pena, quanto mais não seja para ver as maminhas da Kate Winslet em 3 dimensões.

NOTA: 5/5

NB - sou só eu, ou a primeira aparição da Winslet não faz lembrar a primeira aparição de Grace Kelly em Janela Indiscreta?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - Amistad (1997)


Resumo:

«O primeiro filme de Steven Spielberg para a Dreamworks, apresenta-nos um elenco de qualidade com nomes como Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Djimou Hounson e Mathew McConaughey. Merecedor de elogiosas críticas pela sua excelente realização e poderoso elenco, Amistad foi honrado com quatro nomeações para os Óscares da Academia, Melhor Actor Secundário (Hopkins), Melhor Música, Melhor Guarda-Roupa e Melhor Cinematografia. Baseado numa história verídica, o filme relata a incrível viagem de um grupo de escravos que se apoderam do comando do navio que os transportava a fim de regressarem à sua terra natal. Quando o navio, chamado de La Amistad, é de novo recapturado e levado para os EUA, os escravos são acusados de crime e encarcerados à espera do seu destino. Inicia-se um processo que irá confrontar as bases de todo o sistema judicial americano. Mas para os homens e mulheres em causa, é uma simples batalha pelo direito básico de toda a humanidade... a liberdade.» in dvdpt.com

Mais um filme histórico de um realizador preocupado em meter o dedo na ferida de várias épocas da história da humanidade. Desta vez, com o tema da escravatura, consegue, muito com a ajuda de um elenco brilhante, mais um filme cheio de categoria. Capaz de figurar em tops dos anos 90. Mas não quero ser redutor a esse ponto. 
Para todos os amantes de história universal, este é mais um filme que poderia muito bem ser passado em aulas de História. Os miúdos, hoje em dia, têm de perceber um pouco de onde vêm!

NOTA: 4/5