sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SUPER MARIO BROS. (1993)


Começo já por dizer que ninguém me bate a jogar Super Mario Land para GameBoy. Este jogo foi a minha introdução ao mundo do herói da Nintendo. E este jogo foi responsável por muitas horas de felicidade. É que este jogo ainda não tinha aquela funcionalidade, hoje banal, de save game. Ou seja, se desligasse a consola, tinha de voltar ao início. Mas isso não fazia mal. Aliás, nem era problema. Depois desse, vieram mais jogos do herói, sempre para GameBoy. Não havia cá dinheiro para consolas que se ligassem à televisão (NES, Mega Drive, etc). A trilogia Super Mario Land terminava até com Wario Land, jogo onde éramos uma espécie de vilão. 
É óbvio que quando chegou a adaptação ao cinema do jogo, isto era a coisa que mais queríamos ver (ou então era só eu). 


Bem, dizem que o filme é mau. Será mesmo assim? É que eu não consigo ser imparcial em relação a isto. Segundo consta, os próprios actores odiaram fazer o filme. Mas sabem o que vos digo? Que se foda... aos 35 anos, eu aqui me confesso: gosto desta merda. Pode até ser uma adaptação pouco fiel ao mundo de Mario, mas caralhos me fodam se isto não é divertido. Pelo menos para mim. 
Uma coisa que os haters têm de admitir é que o casting até acerta na mouche. Bob Hoskins como Mario Mario e John Leguizamo como Luigi Mario??? Por mim, perfeito... E depois a Samantha Mathis como a Princesa Daisy, a menina que tem de ser salva da torre do vilão. Foi uma autêntica crush que tive por ela. Aquele ar de bonequinha  frágil, mesmo a pedir para ser salva, mas que esconde uma alma a pedir um tautau do bom. 

Ora, sobre o filme em si, o que temos mais próximo em relação ao jogo são mesmo os primeiros 10 segundos do genérico com o som clássico do jogo. Depois acabaram-se as semelhanças... Ah, a certa altura, a dupla veste os fatos que todos conhecemos: Mario de vermelho e Luigi de verde.


Admito que é um autêntico guilty-pleasure. Há ali muita coisa má, mas eu curto. Os Goombas chegam a ter piada. Dennis Hopper como King Koopa; anda por lá um "fungo" a tentar salvar a malta; uma big girl com grandes marufas e fato de cabedal vermelho; enfim.... tudo para ser apreciado com uma grade de minis ao lado e uns torresmos.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Rapidinha do dia: BRIDE OF FRANKENSTEIN (1935)


Então, um filme que se chama A Noiva de Frankenstein, tem imagens promocionais da Noiva, as pesquisas no google só fazem alusão à Noiva, e o que temos aqui? Um filme que supera o clássico original, mas que tem apenas uma cena com a Noiva, mesmo no finalzinho com uns 3/4 minutos... E anda um monstro à procura de uma parceira, e quando pensa que finalmente encontrou, até a própria monstra tem medo/nojo do monstro. Conheço casos assim na vida real...
(Eu sei que estas 5 linhos podem conter spoilers, mas acho que num filme com mais de 80 anos isso não se aplica)

PS - não se esqueçam que Frankenstein é o Henry, o homem que cria o monstro, não o próprio monstro.