quinta-feira, 16 de agosto de 2018

PREDATOR 2 (1990)


Depois de um filme praticamente perfeito, seria missão quase impossível manter a qualidade. E o certo é que ninguém o esperava. Mesmo quem estava a fazer o filme achava que isso era possível. John McTiernan, o realizador, foi à vida. O mesmo se passou com Schwarzenegger. Ora, não estando as duas figuras ligadas à sequela, a realidade é que a opção vai noutro sentido. Decidiram mudar completamente e fazer algo diferente. Não há mercenários no meio da selva e passou a ser uma espécie de filme policial no meio de Los Angeles

Bem, começo já por dizer que a qualidade está longe de se aproximar do primeiro. 
O filme começa com a música (sons) da selva que pairava no anterior. Mas quando parece que estamos no mesmo meio, eis que chegamos a outro tipo de selva, a cidade de Los Angeles. E damos por nós no meio de uma luta de gangues com polícia à mistura. E entramos logo no tom/género. E eis que nos aparece o herói do filme, o nosso amigo Murtaugh, ou melhor, o Danny Glover. (Pode vir a fazer 1500 papeis de sonho, ganhar 30 Oscares, que para mim será sempre o Murtaugh de Lethal Weapon.) E o que faz ele aqui? Outra vez polícia, mas aqui é o oposto do outro: é um bad-ass que age segundo as suas próprias regras. Ou seja, aquele cliché dos filmes policiais dos anos 90. 

Entretanto há ali o Predador que vai dizimando os gangues e é isso o filme. O que joga pela positiva para o filme: assumir a diferença para o 1º, e incluir no elenco, em papéis secundários, os actores Gary Busey e Bill Paxton. Sabe-se que incluir um deles é sempre positivo, quanto mais os dois. 

Seria um filme banal dos anos 90, não fosse o Predador andar ali metido ao barulho.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

PREDATOR (1987)


Falta um mês... sim... falta um mês para estrear novo filme de Predador. Sequela?? Reboot?? Não sei... mas estarei lá no dia de estreia. Até lá, revisito os 4 filmes que envolvem este extra-terrestre.
Começo pelo primeiro. 

O texto seguinte foi publicado originalmente a 5 de Novembro de 2015.

«If it bleeds, we can kill it

Alturas houve em que ter Schwarzenegger no cartaz era sinal de sucesso garantido. Alturas em que íamos ao cinema só para ver o actor. A prova disso é que filmes como Twins (Gémeos) ou Kindergarten Cop (Um Polícia no Jardim Escola) foram enormes sucessos de bilheteira. 
Apesar de Terminator preceder este Predator, foi este filme que foi a prova de que era uma mega-estrela de Hollywood
E que filmaço temos aqui. Senão vejamos: é um dos melhores filmes de ficção-científica, um dos melhores filmes de acção, um dos melhores filmes de terror/suspense. Isto tudo num só filme. Tanto faz em que género o queiram colocar, que temos um clássico destes géneros. 
Preconceitos à parte, é um filme macho. Tem lá uma gaja no meio, mas está lá só para não ser uma festa da mangueira a 100%.
Mas o que faz deste filme um clássico intemporal, que 30 anos depois de sair, continuemos a ver e a falar dele? Epa, muito. Há ali pouca coisa a falhar. Mesmo numa altura em que eu não era fã do velho tio Schwarzzie, este era o meu preferido.  Ora, numa destas manhãs em que só trabalhava à tarde, apanhei o filme no melhor canal de cinema da televisão portuguesa (o Canal Hollywood, para quem tem dúvidas). E talvez seja a melhor altura do dia para ver o filme. Há lá melhor acordar que ver um monstro a arrancar a espinha a militares? Ou para ver todas as one-liners do filme? 


«You're one ugly motherfucker!»

E o que é que eu gosto neste filme? Bem, quase tudo.

- Antes de mais a banda-sonora. Aqueles instrumentais no meio da selva.... ainda hoje dão arrepios. O tipo que compôs aqueles sons animados no Back to the Future, faz aqui algo completamente oposto. Mais subtil. Um espectáculo. 

- Quase todas as cenas são dignas de registo. Destaco apenas uma ou outra:
> a cena do helicóptero ao som do rock 'n roll;
> a primeira imagem de Schwarzenegger a fumar o seu charuto;
> a metralhadora do Blain (Jesse Ventura) capaz de trucidar árvores;
> a morte do Dillon (Carl Weathers) com o braço, que depois de arrancado, continua a segurar e disparar a arma que tinha na mão;
etc etc etc...

«I ain't got time to bleed!»


Depois há detalhes que ainda melhoram mais o filme:
> só vemos  realmente o monstro lá para meio do filme, numa cena em que se opera a si próprio. Até aí apenas tínhamos tido vislumbres da sua visão;
> o personagem Billy (Sonny Landham) é dos melhores do filme. Com uma morte digna de quase auto-sacrifício. De notar que apenas temos o som dele a gritar e não a cena em si.
> aquelas armadilhas todas que o Schwarzzie constrói são dignas de Rambo
> todos os personagens/ actores são carismáticos e chegamos a preocuparmo-nos com eles (até o tipo das anedotas secas).

Resumindo: o melhor filme do Schwarzzie. Vamos entretanto esquecer as sequelas/reboots/spinoffs/crossovers



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

TERMINATOR GENISYS (2015)


I'M NOT OLD. I'M OBSOLET!

Finalmente... Eis que cheguei ao último (até à data) Terminator. E pelo que li e ouvi por essa internet fora, este era uma grande bosta, quase insultuoso em relação ao legado. E o que tenho eu a dizer sobre o filme: não é a maior merda que já vi. Aliás, consegui ver todo de uma vez sem me vir o sono. É que, surpreendentemente ou não, foi conseguindo manter-me entretido.

O filme começa onde o primeiro começa: a história de como e porquê o Kyle Reese viaja até 1984. E é nesse prólogo que conhecemos o novo John Connor (sempre ele). Aqui é interpretado por um tipo com cara de quem não se pode confiar, e completamente desajustado aos outros actores que fizeram o papel. 

Depois o que realmente interessa: estamos em 1984, e o realizador quis recriar cena a cena o primeiro filme. Pareceu só estranho. Aquela cena do Schwarzenegger com os punks soube a falso. Aqui dá-se um confronto entre um Schwarzzie novo e um velho. Repetem mais uns clichés da saga. como o polegar para cima. E depois, quantas vezes é preciso alguém dizer, ao longo dos filmes, "Come with me if you want to live".


E é então que conhecemos a nova Sarah Connor. Confesso que curto esta nova encarnação. Tem um ar doce mas capaz de me dar uma carga de porrada. Entretanto também tem lá um T-1000, mas em vez de ir buscar o Robert Patrick, foram buscar outro actor. Está mal...

O filme é, no geral, uma grande salganhada, confuso. Aquela treta das duas linhas temporais foi muito mais bem explicada (e de forma mais simples) no Back To The Future 2
Depois, a Sarah e o Kyle saltam de 1984 para 2017, e têm lá o Schwarzzie à espera deles. Ah, e o John Connor, que a certa altura diz: "Trust no one". E vocês sabem o que isso quer dizer. Vem nos livros. Quando alguém avisa outra pessoa para não confiar em ninguém, é porque essa pessoa é má. E assim dá-se o "twist" (revelado em todos os trailers): o John Connor virou para o Lado Negro da Força. Enfim....

Em jeito de conclusão, posso dizer que me ri por diversas vezes nas piadas que iam soltando. E isso acaba por ser o melhor do filme. Isso e claro o velhinho Schwarzenegger. Foi sempre um must vê-lo no ecrã. A acção, propriamente dita, não foi nada de especial. Não há nenhum momento que fique na memória. Ah, e que desperdício do J.K. Simmons. Tinha um personagem porreiro e que dava pano para mangas, mas acabou por estar quase inexistente.

E está feita a maratona Terminator. Deu para valorizar um pouco mais os filmes que odiava. Os primeiros dois não mexeram comigo. Mas isso é culpa minha. Percebo o porquê de tanto amor pelos filmes. Mas a mim não... É aquela coisa da arte ser subjectiva e tocar nas pessoas de forma diferente.


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

TERMINATOR SALVATION (2009)


Se já ninguém tinha pedido por Terminator 3, ainda menos pessoas queriam um quarto filme. Mas pronto, veio, e meia dúzia de pessoas pagaram para ver (eu incluído, mas porque comprei um dvd em segunda mão do filme). Despachemos já duas coisas: a música do filme é da responsabilidade do Danny Elfman. Só que é tão genérica que poderia ser de um estagiário que estaria a aprender umas notas. Depois, de realçar o elenco, que no papel é bem porreiro.

SPOILERS (ou não, depende de como vai correndo a escrita)

Vamos ao filme propriamente dito: acho que a partir de certa altura, o melhor é ir com as expectativas em baixo. Esperar a maior merda do mundo. Tudo o que for positivo no filme até vai saber melhor.
O filme começa com a introdução de um novo personagem na saga: o Marcus (Sam Worthington) no tempo presente. É um condenado à morte. De repente vamos para o futuro, depois do Dia do Julgamento, na continuação da guerra dos homens contra as máquinas. E aqui voltamos a cruzar com John Connor. Devo dizer: sou fã do Christian Bale. Acho que é um actor do caraças, mas o que raio é que ele está a fazer aqui? No auge da sua carreira, e aceita fazer o quarto filme de uma saga praticamente morta???? Deve ter perdido alguma aposta, pois nota-se que ele está a cagar-se para o papel. 
Verdade seja dita, neste filme pelo menos arriscou-se em fazer algo diferente dos anteriores. Ninguém é mandado ao passado para matar um personagem. Estamos directamente na guerra. 


O filme começa de forma algo enfadonha e sem grande coisa para contar. Só que a certa altura dá-se um twist e a coisa torna-se mais interessante. E devo dizer que foi um twist que nem estava à espera. Quem viu sabe do que falo, e envolve o Marcus. Sobre o Sam Worthington, que eu não aprecio muito enquanto actor, está mil vezes melhor aqui do que no outro filme de ficção científica que protagoniza (o Avatar). 

Sobre a aparição do tio Arnold Schwarzenegger, ou uma espécie de duplo, enquanto T-800, confesso que não estava à espera. Mas assim que começa a música clássica e se dá essa aparição, dá vontade de gritar alto um valente "YESSSS". Só que dois minutos depois ele "morre", ou é destruído. Assim não vale.... Soube a pouco. 

Em jeito de conclusão, devo dizer que o filme tem o mérito de ir conseguindo manter-se minimamente interessante. Não foi aqui que fiquei agarrado à saga, mas também não é a pior coisa do mundo. 


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

TOP MISSION: IMPOSSIBLE MOVIES

Ainda são só 6 filmes, mas já merece uma espécie de top. Porquê? Porque em 6 filmes, tem 3 excelentes, dois bons e um que é merda. Não poderia ser perfeita. Por isso e sem mais demoras.

MISSION: IMPOSSIBLE 3 (2006), de J.J. Abrams


É aquele que revejo mais vezes sem me fartar. Tem a melhor cena de corrida do Cruise (por cima daqueles prédios na China). Tem o melhor vilão, o Davian (Philip Seymour Hoffman). Tem a melhor história e não depende dos stunts para se valorizar.

MISSION:IMPOSSIBLE (1996), de Brian de Palma



O original, cheio de momentos de tensão, twists, e a cena mais famosa da saga, com o Ethan Hunt pendurado e a transpirar.

MISSION: IMPOSSIBLE - FALLOUT (2018), de Christopher McQuarrie


O mais recente. Tem uma meia-hora final cheia de adrenalina que até cansava de ver. E os melhores efeitos práticos no cinema recente.

MISSION: IMPOSSIBLE - GHOST PROTOCOL (2011), de Brad Bird


Basta a cena no Burj Kalifa para merecer o preço do bilhete.

MISSION: IMPOSSIBLE - ROGUE NATION (2015), de Christopher McQuarrie


Introduziu Rebecca Ferguson, o que não é nada mau.

MISSION: IMPOSSIBLE 2 (2000), de John Woo


Foda-se.... que merda foi esta????? Das piores coisas que alguma vez.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

TERMINATOR 3: RISE OF THE MACHINES (2003)


Esta vai ser curta e grossa.
Depois dos dois clássicos, eis que chega o primeiro daqueles que são assumidamente maus. Os anteriores são maus, mas eu sou o único a achar isso.



Este terceiro chega mais de uma década depois do Dia do Julgamento. Havia razão para isso? Claro que não, mas é assim que funcionam os franchises: raramente há razão narrativa para uma continuação, no entanto, há dinheiro para fazer e poucas ideias.
Começamos então com uma introdução do John Connor, que se mantém aparte da sociedade, uma espécie de fantasma. Ao contrário do que era dito no filme anterior, afinal ele tinha 13 anos quando foi perseguido pelas orelhas do Robert Patrick e não 10. 

Ora este filme é mais uma paródia que outra coisa qualquer. E espero bem que tenha sido uma escolha propositada. Vejamos: da mesma maneira que, por exemplo, o Austin Powers gozava com os filmes de espiões e do Bond em particular, este Terminator 3 goza à cara podre (de forma descarada) com os anteriores. Atentem na cena em que a má da fita, boazona por sinal, é mandada parar pela polícia, e ela para se safar de uma multa (???!!!) aumenta as mamas. Say what??????
Outro exemplo: quando o Schwarzenegger chega do futuro vem nu, como é normal. Em todos os filmes era arranja um estereotipo a quem sacar umas roupas, desde um punk (no primeiro) ou um motard (no segundo). Aqui vai a um bar de strip, saca a roupa a um stripper, fica-lhe com os óculos de sol (ver imagem). 


Se isto não é a gozar, então não sei o que será.
Ah, sem esquecer a referência ao clássico Commando, com a famosa citação "I lied". Hilariante. Ah, e o facto do novo modelo ser especialista em "basic psychology". Comédia da boa.

De resto é mais do mesmo. Repetimos a cena da perseguição entre mota e camião (como no segundo filme), com com muito mais espalhafato. 

A certa altura adormeci e não vi o final. E sinceramente não me apetece voltar a pegar nisto. Mas suponho que o John Connor se tenha safado, já que aparece em filmes posteriores. 

Venha o próximo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

TERMINATOR 2: JUDGMENT DAY (1991)


Continua o meu castigo de rever a saga do Exterminador Implacável. Chegamos ao segundo, aquele que era para mim o pior. Porquê? ...................... Porque sim. 
Mas sem grandes demoras, vamos lá às minhas notas sobre o filme. Ah, e tem SPOILERS. Convém avisar, pois apesar de ser um filme com 27 anos e que toda a gente já viu, há sempre alguém chato.

Sim, eu sei que o filme trata de uma maneira geral uma guerra de Homens contra Máquinas. E vamos ser sinceros: as Máquinas mais parecem uns clones do C3PO mas com problemas de atitude e sem o ar de mariquinhas.
O filme começa com Schwarzzie, novamente como um robot que veio do futuro, desta vez com novo penteado. Nova década, novo estilo... Os robots também seguem tendências. Aqui, já não lida com punks (quer eram tão anos 80), mas com motards a quem rouba roupa e..... uns óculos de sol. E isto à noite. Porque faz isso? Qual foi a opção artística e narrativa do realizador? Who cares? Trata-se de estilo. Ah, esqueci-me de realçar que neste segundo filme o Schwarzzie é agora o robot bom, vindo do futuro para proteger o John Connor. Confesso que não percebi porque razão ele (ou a figura dele) era mau no primeiro e agora o bom. Não sei se isso foi explicado no filme. Pelo menos eu não apanhei. Deve ter sido na parte em que passei pelas brasas. Imagino a surpresa das pessoas na altura da estreia. É que pelos vistos, na promoção do filme esse pormenor não é revelado. Well played..
Depois vem a apresentação do vilão: outro Exterminador vindo do futuro para matar o Connor. Um Robert Patrick, com ar de mau e com super-orelhas. Digo desde já que este vilão é altamente. 
É então que conhecemos John Connor, ainda puto. E tenho um grande problema: mas quem é que acredita que o Connor tem 10 anos??? É que se ele tem essa idade, então eu sou o Pai Natal. Com dez anos, acho que nem pentelhos eu tinha, quanto mais andar a roubar multibancos com uma maquineta e andar de moto... Eu até posso aguentar aquele penteado "à foda-se", mas não façam de mim parvo. 
É então que conhecemos a nova Sarah Connor. Sim, porque esta é uma versão 2.0 da anterior. Como é que ela ficou assim tão bad-ass, especialista em armas, ainda por cima trancada num hospício, isso eu não sei. E como é que ela se apresenta tão durona? A fazer umas elevações com uma camisola de cavas, de modo a poder ver os músculos realçados. Lembram-se da Vasquez do Aliens (curiosamente também do Cameron)? Era a "machona" (termo tão sexista da minha parte) que fazia elevações ao pé dos homens. 


Vamos lá ver, o filme continua a ser fraquinho para mim, mas melhorou em relação à minha ideia anterior. Tem momentos tão aborrecidos, que eu cortava na boa. E todas as cenas no hospital são uma seca. A certa altura há lá uma cena em que a Sarah tem uma visão do Kyle (o gajo que era o bom do primeiro e pai do John) e onde têm um diálogo e amor. Para quê??? Aliás, o filme passava bem sem todas as cenas do futuro. 

Mas não desesperemos: o filme compensa logo com o primeiro embate ente os dois Terminators e o John. Aquela perseguição em mota e camião é muito boa, principalmente porque aquilo não tem cá efeitos digitais. Poderiam era disfarçar melhor a cara dos duplos. Se fosse hoje em dia, faziam aquilo num computador e não tinha metade do impacto que tem na realidade.
No meio há lá umas cenas engraçadas. A certa altura o puto descobre que o Terminator faz tudo o que ele pede e gera-se ali um pequeno sketch cómico. 
Aliás, devo dizer que a relação entre o John e o Schwarzzie é muito boa. Gosto dos pequenos "confrontos" entre eles. A forma como ele o educa e ensina coisas básicas do ser-humano. 
Entretanto no hospital, a Sarah lá se tenta escapar. Até faz uso de um clip para abrir fechaduras. No cinema parece muito fácil. Eu às vezes nem dou bem com a chave no buraco da fechadura, quanto mais abrir uma porta com um clip. Mas é isso que se aprende num hospital psiquiátrico. Só que apesar dessa cena toda, é mais fácil quando é resgatada pelo Terminator bom. Passamos para uma sequência demasiado longa no deserto, onde vos 3 vão ter a casa do Enrique. Quem é o Enrique? É só um velho que tem muitas armas, porque é isso que eles precisam. Há sempre um tipo a quem recorremos para ir buscar armas de todos os tipos. Quem não tem um amigo para nos desenrascar. 
Eu confesso que nunca tive grande simpatia pela personagem da Sarah Connor, mas depois ela faz uma coisa que me dá uma certa razão. Vai tentar matar o Miles Dyson, o tipo responsável por inventar aquela tecnologia que no futuro pode ser o fim da humanidade. Sim, eu percebo as motivações dela, mas caramba, os bons da fita não são assim. 
No entanto, é a partir daqui que o filme melhora bastante. Quando o trio de junta ao Miles e vão à Skynet para destruir tudo, a partir daqui é sempre a escavacar. 


A acção é do melhor que há, mas alguém me explica a razão da cena em que o Schwarzenegger vai dar uma data de tiros à polícia (I'll take care the police) e não mata, propositadamente, nenhum? Até poderia ser  numa de atrasar, mas exactamente logo a seguir, a polícia entra no edifício e mata o Miles

Em jeito de conclusão: para mim o filme seria basicamente o início, onde conhecemos os personagens e os últimos 45 minutos. A história continua a não me cativar. Não sinto grande empatia pelos personagens. Percebo que a generalidade das pessoas gostem do filme, mas não fez o clic comigo. Rever o filme fez-me apreciar algumas cenas e a valorizar ainda mais a forma como se fazia cinema de acção na década de 80/90. 
Venha o 3...

Nota: este comentário é em relação à versão do realizador, a chamada "director's cut", do filme.