sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

TOP SHARKS

Sempre fui fã de filmes de tubarões e por isso eu culpo o Spielberg. Mas também sou fã de filmes xunga, daqueles em que desligamos cérebro e aproveitamos a viagem. Gosto de ver um tubarão a papar uma mamalhuda em bikini (ou nua). São daqueles pequenos prazeres da vida. Mas lá por ter este gosto, não quer dizer que seja um psicopata... Nada disso, só que eu sei que o que se passa num filme é à partida ficção.
O top de hoje é dedicado a filmes de tubarões ou arraçados (um filme na lista não tem bem um tubarão). Vai incluir filmes "sérios" e outros mais série B, daqueles que sabemos que são maus, mas que divertem. Só assim poderia ter na mesma lista o Tubarão e o Sharknado!! E seguindo a tradição de colocar os filmes por ordem alfabética, cá vai:

- 12 Days of Terror (2005) - 12 Dias de Terror, de Jack Sholder


O filme que é baseado em factos verídicos que posteriormente deram origem ao clássico Jaws.

- Bait (2012), de Kimble Rendall


Filme australiano passado num supermercado inundado depois de um furacão. Bom suspense.

- Deep Blue Sea (1999) - Perigo no Oceano, de Renny Harlin


O gajo do Assalto ao Aeroporto fez aqui um clássico guilty-pleasure com Thomas Jane, LL Cool J e um.... papagaio. (spoiler alert: Samuel L Jackson tem das suas melhores mortes)

- Jaws (1975) - Tubarão, de Steven Spielberg


É preciso mesmo dizer alguma coisa. Não só um dos melhores filmes do género, mas um dos melhores filmes americanos de sempre e ponto final.

- Jaws 3 (1983) - Tubarão 3, de Joe Alves


Muita gente o odeia, mas eu divirto-me à brava com este. Uma das sequelas do clássico de Spielberg chega a um parque aquático com um jovem Dennis Quaid como herói de serviço.

- Open Water (2003), Em Águas Profundas, de Chris Kentis


Talvez o mais claustrofóbico da lista, apesar de ter o oceano como cenário. A angústia criada ao longo do filme faz-me gostar bastante deste filme.

- Red Water (2003) - Águas Sangrentas, de Charles Robert Carner


Deixemos e mar e levamos o tubarão para um rio, e temos uma espécie de Lake Placid, mas em vez do crocodilo, temos um tubarão de água doce.

- Sharknado (2013) e Sharknado 2: The Second One (2014), de Anthony C. Ferrante


Dois filmes saídos dessa casa de culto que é a Asylum. Tubarões atacam Los Angeles e New York, vindos através de tornados. Como é que nunca ninguém se lembrou disso antes?

- Shark Tale (2004) - O Gang dos Tubarões, de Bibo Bergeron


Robert deNiro a fazer de gangster? Isso nunca foi visto... Ah, mas é um gangster tubarão. O único filme de animação da lista.

- Sharktopus (2010), de Declan O'Brien


Filme que vos faz descer o QI durante a hora e meia que dura. Um tubarão misturado no mesmo corpo com um polvo ou lula ou lá o que for. 

UNIVERSAL SOLDIER: THE RETURN (1999) - where's Dolph Lundgren??


A verdadeira sequela do clássico "Máquinas de Guerra". Os dois que se fizeram antes deste não contaram, simplesmente por que não tinham o tio Van Damme
Bem, a primeira questão é essencial: onde raio está o Dolph Lundgren?? Só por causa disso estive quase para não ver. Mas depois lembrei-me que tinha lá o Van Damme, numa altura descendente da sua carreira.
Convenhamos que o filme é fraquito, comparando com o original. Basicamente é uma espécie de "2001 Odisseia no Espaço meets Terminator". (No final podem chamar-me nomes)
É mais um filme macho, com uma banda sonora mais ou menos pesada - tem lá pelo meio os Megadeth.


Consta que as recentes sequelas são bem melhores e já incluem outra vez o nosso querido Dolph, por isso, acreditemos que este filme serve mais de transição para o 3 e 4.
Curiosamente, este "The Return" foi o meu primeiro Soldado Universal, que vi na altura da sua estreia.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

TOP VOYEURISM

Ah, quem nunca pegou nuns binóculos e espreitou a vizinha boa como o milho, enquanto esta se despia mostrando as suas boas mamas? Hummmm, fui só eu? Se calhar não tinham vizinhas boas e roliças. Mas há sempre essa fantasia de tentar conseguir ver uns mamilos, e com um bocado de sorte um pouco da floresta lá de baixo. Ai, memórias! 
Vem este parágrafo para introduzir (cuidado com as interpretações deste verbo) o tema do TOP de hoje: o voyeurismo (estrangeirismo para qualificar tarados à procura de ver um bom grelo).
Brincadeiras à parte, este tema já deu origem a alguns bons filmes, outros excelentes que hoje fazem parte da história do cinema (sim, estou a referir-me por exemplo ao clássico de Hitchcock).
E como é costume, e sem ordem de preferência, apenas alfabética, cá vai:

- American Beauty (1999) - Beleza Americana, de Sam Mendes


- Being John Malkovich (1999) - Queres Ser John Malkovich?, de Spike Jonze


- Blow Out (1981) - Explosão, de Brian De Palma


- The 'Burbs (1989) - S.O.S. Vizinhos Ao Ataque, de Joe dante


- Disturbia (2007) - Paranóia, de D.J. Caruso


- One Hour Photo (2002) - Câmara Indiscreta, de Mark Romanek


- Peeping Tom (1960) - A Vítima do Medo, de Michael Powell


- Rear Window (1954) - Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock


- The Truman Show (1998) - A Vida Em Directo, de Peter Weir


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

UNIVERSAL SOLDIER (1992) - recordando Dolph Lundgren

Vamos lá começar a ronda de recordações do Dolph Lundgren oldschool. E começo por um em que é "apenas" o actor secundário. Mas no início dos anos 90, se havia um filme do Van Damme, então o belga era sempre o actor principal e os restantes eram relegados para segundo plano.


Antes de mais o título português: porque razão não traduziram o título original à letra?? Soldado Universal seria um título mega-cool. Optaram antes por "Máquinas de Guerra". Eu até percebo. Naquela altura, um puto como eu (tinha 10 anos) via qualquer coisa que tivesse as palavras "máquinas" e "guerra" no título. Mas foda-se, um filme chamado Soldado Universal era logo muito mais chamativo, mesmo para um petiz, caixa de óculos... ah esperem, só comecei a usar óculos na universidade. 
Confesso que já não me lembrava do filme. Revi-o agora, por razões de nostalgia. Ando numa fase que prefiro ver o cinema xunga dos anos 80/90 que qualquer potencial "oscar-winner" de agora, que normalmente só me aborrece e me dá sono. Ao rever, é que fiquei a saber que era do Roland Emmerich, num tempo em que fazia filmes sem serem sobre catástrofes. Parece que está agora a trabalhar nas sequelas do ID4.
O filme em si é aquilo que se espera de um filme em que o argumento é: "Luc and Scott were killed in Vietnam, but the army has a secret project for reanimating dead people as near-perfect soldiers." (in imdb.com) Isto traduzido por miúdos, é uma espécie de Terminator mas sem aquelas tretas das viagens no tempo.
É mau? Se eu for um crítico do Público ou do Expresso, tenho de dar a famosa bola preta ao filme, mas caramba, é tudo aquilo que um puto na puberdade pode querer (supondo que o público alvo deste filme são rapazes cheios de borbulhas que nunca viram o corpo nú de uma mulher sem ser na net/tv/revistas).
Eu sei que o filme é mau, mas diverti-me a vê-lo. Por isso missão cumprida!


PS: Há uma cena em que a gaja jornalista (não me lembro do nome) "inspecciona" o corpo despido do Van Damme à procura de um dispositivo de localização que era dispensável.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TOP WONDERS OF THE 80s - 4ª PARTE

- Little Monsters (1989) - Um Monstro no Meu Quarto, de Richard Greenberg


- Little Nikita (1988) - O Pequeno Nikita, de Richard Benjamin


- Little Shop of Horrors (1986) - A Lojinha dos Horrores, de Frank Oz


- Mannequin (1987) - Manequim, de Michael Gottlieb


- Planes, Trains and Automobiles (1988) - Antes Só Que Mal Acompanhado, de John Hughes


- The Princess Bride (1987) - A Princesa Prometida, de Rob Reiner


- Risky Business (1983) - Negócio Arriscado, de Paul Brickman


- Splash (1984) - Splash, a Sereia, de Ron Howard


- Throw Momma From the Train (1987) - Atira a Mamã do Comboio, de Danny DeVito


- When Harry Met Sally (1989) - Um Amor Inevitável, de Rob Reiner


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O FEITICEIRO DE OZ (2015) - SIT



A chegar ao palco da SIT - Sociedade de Instrução Tavaredense (Figueira da Foz) está mais uma grande produção da casa. Desta feita, é O Feiticeiro de Oz.
Foram meses de preparação, trabalho árduo, de uma equipa amadora, que sinceramente não fica nada atrás do profissional.
Creio que sairá algo que nunca se viu na nossa terra. Porque além do trabalho dos actores, é de louvar todo o trabalho da equipa técnica: luz, som, música, guarda-roupa, cenários. Tudo demasiado grandioso, para apelidarmos de "amador". O amadorismo apenas está presente no facto de ninguém ganhar um cêntimo com o trabalho.
Pessoalmente, trata-se do maior desafio que alguma vez tive no que respeita a representação. Personificar um Espantalho foi algo que confesso, foi muito mais difícil do que esperava. No entanto, o empenho estava lá. Por vezes a desmotivação, por as coisas não correrem tão bem nos ensaios, fazia-se sentir. Ainda assim, as pessoas continuaram a acreditar no trabalho.

A primeira prova de fogo será no dia 17 Janeiro aquando da estreia. A casa está já lotada, e adivinha-se muita festa, muita cor, muitos nervos!
Por isso, Dorothy, apanha o caminho dos tijolos amarelos via o sucesso!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

THE WIZARD OF OZ (1939) - FILME EM IMAGENS

A uma semana de estrear o musical, e de fazer de Espantalho/Hunk, recordo um dos filmes da minha vida.












WHIPLASH (2014)

Uma viagem à loucura e obsessão.


Um filme sobre um professor e seu aluno... Quantas vezes já não vimos isso?? Já houve bons filmes e já houve outros que eram uma autêntica merda. 
Este claramente entra na categoria de bons filmes. Qual a razão principal? Pois, a dupla principal de actores é 5 estrelas e é isso que neste filme se destaca. Nenhum dos dois quer ser a estrela. cada um tem o seu espaço, e quando contracenam, brilham em conjunto. 
Temos um aluno (Miles Teller - ainda vamos ouvir falar neste nome mais vezes) que quer ser o maior da sua aldeia a tocar a bateria. No conservatório apanha um professor (J.K. Simmons) com uma metodologia um pouco peculiar: ao final de dois minutos na sua primeira aula, o aluno ia levando com uma cadeira nos cornos. Uma espécie de psicopata que humilha os alunos de forma a puxar por eles para que estes dêm o seu melhor.
Bem, o filme está construído de tal maneira, que em parte alguma nos aborrecemos, como tantas vezes acontece. É eléctrico! Acaba por ser um pouco prevísivel, mas nem isso nos tira a vontade de estar colado ao ecrã! 
Sobre a música em si, mesmo não sendo o maior fã do jazz, isso não prejudicou em nada. Mesmo as pessoas que não gostem, vão saber apreciar o filme, que é mais um trabalho de actores.
Resumindo, não será um filme perfeito para nota máxima, mas anda lá perto. E isso hoje em dia não é fácil!


PS. Sou só eu a achar o Miles Teller muito parecido a um jovem James McAvoy?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

LIBERDADE ???????

Sátira: "técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança."

Vivemos tempos esquisitos neste mundo ocidental. Por um lado apregoamos à liberdade de expressão, por outro ficamos ofendidos se alguém faz uma piada sobre o benfica.
Quem me conhece sabe a minha opinião sobre o humor: ou seja, para mim não há limites. Tanto me posso rir com alguém que brinca (diferente de "gozar") com a diferença entre homens e mulheres (as mulheres que fazem stand-up tendem muito a usar este tema), como alguém que brinca com uma doença séria. Piadas religiosas então, para mim é bom material de humor. 
Posso me rir de uma piada sobre alguém que morreu. Quantas piadas não ouvimos mal se soube da notícia da morte do Carlos Castro? 
Isto tudo para dizer: NÃO HÁ LIMITES... poderá sim, existir o bom gosto ou não... Mas mesmo aqui, depende da visão de cada um. Só eu sei o quanto fui atacado porque uma vez publiquei no facebook uma piada que brincava com a doença do cancro.
Por isso ficar ofendido porque alguém brincou com alguma coisa que me é querida é só parvo! Posso não gostar, mas não posso ficar ofendido.
O caminho para aceitar uma piada (no sentido mais lato da palavra) é saber rir de nós próprios. 

O que se passou ontem (dia 7 de Janeiro) em Paris é gravíssimo! Trata-se de um vil atentado à liberdade de expressão, que tantos séculos demorou a ser conquistada no mundo ocidental. Sabemos bem, que por esse mundo fora isso ainda não acontece. Lembro os mais distraídos que estamos em pleno século XXI. 
O jornal francês Charlie Hebdo, que surgiu por altura do Maio de 68, satiriza, brinca com tudo o que podemos imaginar. Seja à esquerda ou à direita, católicos, muçulmanos, etc. 
O que dois filhos da puta fizeram ontem, mais não foi que um acto terrorista. Pois não passam de dois terroristas como existem tantos por esse mundo fora. Apregoam que vingaram o profeta. Não conheço o islamismo a fundo para saber se o profeta quereria ser vingado. A desculpa das dezenas de virgens que os esperam no além também não pega porque eles continuam por cá, infelizmente. E ter dezenas de virgens à espera também não é muito bom. Tenho a certeza que esse acto terrorista apenas dará mais força a todos os humoristas, caricaturistas, cartoonistas, etc. E a todos os outros, que lutam para acabar com a liberdade de expressão: IDE-VOS FODER!

Por isso, vou arriscar a vida e acrescentar aqui duas das capas do Charlie Hebdo. Quem se sentir ofendidinho que se acuse!