domingo, 25 de fevereiro de 2018

TOP 3rd MOVIES IN A FRANCHISE

Franchises, existem às centenas... Franchises de qualidade são menos. É que hoje em dia são sequelas atrás de sequelas. Se um filme faz um pouco mais de dinheiro, produzem logo uma sequela/prequela. E todos conhecemos sequelas de qualidade, que muitas vezes ultrapassam o original. Muitos consideram The Godfather Part II superior ao seu original, ou Terminator 2, etc. 
E terceiros filmes de um franchise? Isso é mais complicado, mas ainda assim existem alguns bons. É o que trata a lista de hoje. Não importa se são melhores que o original (isso é raro), mas se têm qualidade atestada por este que vos escreve. 
Por isso cá vai, e seguindo uma ordem cronológica, estes são os meus preferidos.

- FRIDAY THE 13TH PART III (1982), Sexta-Feira 13 - Parte III, de Steve Miner


Porque gosto dos filmes do Jason Voorhees, este é o primeiro onde coloca a famosa máscara que o caracteriza ao longo de todos os filmes. 

- STAR WARS: EPISODE VI - THE RETURN OF THE JEDI (1983), de Richard Marquand


Estive indeciso se incluiria este ou o Episódio 3. Claro que tinha que ser este. E eu até curto os Ewoks. E o final, com o Imperador e o Darth Vader é lindo e emocionante.

- A NIGHTMARE ON ELM STREET 3: DREAM WARRIORS (1987), Pesadelo em Elm Street 3, de Chuck Russell


Um dos meus preferidos da saga, feito pelo mago por detrás do The Mask.

- INDIANA JONES AND THE LAST CRUSADE (1989), Indiana Jones e a Grande Cruzada, de Steven Spielberg


Porque este era obrigatório aqui. A química entre Ford e Connery é do melhor que se vê no cinema.

- NATIONAL LAMPOON'S CHRISTMAS VACATION (1989), Que Paródia de Natal, de Jeremiah S. Chechik


Um dos melhores e mais divertidos filmes de Natal. Randy Quaid está o máximo.

- BACK TO THE FUTURE PART III (1990), Regresso ao Futuro 3, de Robert Zemeckis


Talvez a minha trilogia preferida. A mais perfeita. 

- ALIEN 3 (1992), Alien 3 - A Desforra, de David Fincher


Poderão estar a pensar porque raio incluí este filme aqui. Pois, porque gosto. E não estou a falar da versão de cinema, mas daquela cortada que há em DVD e Bluray.

- ARMY OF DARKNESS (1992), O Exército das Trevas, de Sam Raimi


"Hail to the king baby"

- LETHAL WEAPON 3 (1992), Arma Mortífera 3, de Richard Donner


Porque são 4 filmes maravilhosos e este introduz uma René Russo, e continua a ter Joe Pesci.

- DIE HARD WITH A VENGEANCE (1995), Die Hard: A Vingança, de John McTiernan


Para mim os que vieram depois não existem. John McClane is the man.

- SCREAM 3 (2000), Gritos 3, de Wes Craven


O primeiro é uma obra-prima do terror. Os que se seguiram não são, mas são muito bons.

- HARRY POTTER AND THE PRISONER OF AZKABAN (2004), Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de Alfonso Cuarón


A partir daqui, a saga tornou-se interessante. E é claramente o melhor. 

- MISSION: IMPOSSIBLE III (2006), Missão Impossível 3, de J.J. Abrams


O primeiro era óptimo. O segundo era uma bosta de todo o tamanho. Regressar aqui era arriscado, mas caramba, que vilão. O melhor filme da saga.

- TOY STORY 3 (2010), de Lee Unkrich


Mais uma trilogia perfeita, que foi capaz de pôr os mais durões a chorar baldes de lágrimas.

- SKYFALL (2012), 007: Skyfall, de Sam Mendes


Casino Royale é o melhor filme de Bond da era Craig e um dos melhores da saga. Este terceiro é visualmente um estrondo. Que fotografia.

- THOR: RAGNAROK (2017), de Taika Waititi


O mais recente desta lista faz parte do mundo da Marvel. Mas isto não é um filme de super-heróis. É antes uma comédia do caraças. Não dá descanso no riso. E Jeff Goldblum??? Maravilhoso... Mas tem muito mais.


BLACK PANTHER (2018)


Bem, de vez em quando, tenho de dar o braço a torcer e dizer que a MCU lá acertou. Este é um desses casos. E porque é de risco. Imagino que os putos de 14/15 anos não gostem tanto deste filme, por uma razão muito simples: aqui é valorizada a história em detrimento da acção.
Atenção que tem cenas de acção, afinal trata-se de um filme da Marvel. Mas essas cenas acabam por ser o ponto negativo do filme. Cansavam-me a vista. Aquela mania dos 360º misturada com uma shaky-camera desnecessária.
Mas como dizia, aqui valorizamos a história. Apesar deste personagem já ter sido apresentado num dos filmes anteriores, aqui tomamos o tempo que é necessário para o conhecer. A ele e aos outros, nomeadamente o vilão principal. Temos a noção exacta das suas motivações porque podemos até estar "solidário" com ele.
Outro risco tomado foi a escolha do elenco: actores negros, mas não aquele "negro" quase branco da, por exemplo, Halle Berry. Atenção que não estou a dizer que se é menos ou mais "afro-americano" consoante o nível de "escuridão", mas aos olhos de quem vê, isso pode ter influência. Por isso eu acho que o "risco" correu bem: Chadwick Boseman, Lupita Nyong'o, Danai Gurira, Daniel Kaluuya e Michael B. Jordan (etc) são disso sinal. E por falar em Michael B. Jordan, o seu Killmonger torna-se (a par de Loki) no melhor vilão da MCU. O que também não era difícil, visto que há poucos que se aproveitam. Já agora, o Andy Serkis (Klaue) também está bem. Há lá uma cena que parecia que estava a ver o Gollum.
Depois é toda aquela ode ao continente africano, costumes tribais, paisagens, etc. Não deixa de ser bom ver um blockbuster homenagear assim um continente tantas vezes esquecido nas grandes produções de Hollywood.


No geral, é um filme que se coloca acima de um qualquer Avengers. Aliás, foi bom ver que poucas referências (aos meus olhos, pelo menos) foram feitas a esse universo, tornando assim o filme mais autónomo.
Em jeito de conclusão, digamos que este é uma espécie de "Rei Leão" dos super-heróis.

TOP MCU até ao momento:

10º Thor
11º Iron Man 3
12º Iron Man
13º Doctor Strange
14º Spiderman: Homecoming
18º Iron Man 2

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

THE INCREDIBLE SHRINKING MAN (1957)


Se um dos dias vos perguntarem quais os melhores filmes de ficção-científica de sempre, não se esqueçam de incluir este Os Sentenciados. Porque este filme é do caraças. É pena que tenha vindo naquela fase em que o género trazia filmes em catadupa, com todos os temas, monstros, etc. Mas este destaca-se dos demais. 
Aparenta ser um filmezinho banal de um tipo que vai encolhendo, mas é muito mais que isso. Aborda tantos temas, e isto num filme de hora e um quarto. 
Antes de mais, é um filme que vai directo ao assunto: nos primeiros minutos de filme, o personagem principal leva com um nevoeiro esquisito e a partir daí começa a encolher. Pumba, não há cá grandes prólogos que não interessam nem ao menino Jesus. E o filme é completamente revolucionário nos efeitos especiais: é ver os décors, os jogos de perspectiva. Tudo impecavelmente feito, e imagino o que terão sentido os espectadores na década de 50 a ver isto no cinema. 
Depois, este filme trata a solidão e sobrevivência como poucos. Uma espécie de "Cast Away" (aquele do Tom Hanks) mas dentro de casa. 
No essencial é um filme sobre a condição humana, o nosso lugar na Humanidade, e o que raio andamos a fazer neste Universo infinito. 
(Vou ignorar a parte religiosa da coisa, porque disso não percebo nada. Mas a figura do personagem faz lembrar uma espécie de Jesus Cristo.)

«To God, there is no zero. I still exist.»

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

THREE BILLBOARDS OUTSIDE EBBING, MISSOURI (2017)


Chega aquela época de prémios do cinema,e o que faz um gajo? Vai buscar aqueles screeners manhosos, com mais ou menos qualidade para pôr em dia aqueles filmes que em época "normal" nem lhes punha a vista em cima. Pois, ainda bem que esses prémios servem para alguma coisa, senão não sei se descobriria esta pérola do humor. 
Primeiro, este filme é de interpretações. E que interpretações!! Woody Harrelson, Frances McDormand fazem uns papéis do caraças, mas Sam Rockwell rouba o filme sempre que está em cena. Que representação do caral%&. E digamos que o personagem dele é o que tem mais que fazer, com um arco brilhante. Começa quase como um vilão desprezível e acaba como um BFF da personagem principal. 
Em segundo lugar, o humor neste filme. Brilhante (Tenho de alterar este adjectivo. Usado duas vezes em tão pouco espaço). Parece uma coisa saída dos primeiros tempos dos irmãos Coen. Sempre no momento certo, mesmo quando não esperava, lá tinha a pitada de humor negro, como eu gosto. 


Depois o filme é surpreendente. Quando pensamos que sabemos o que se vai passar, eis que não e alguma coisa acontece, quase como um murro no estômago. E, apesar de todo o humor negro, o filme consegue fazer-nos soltar uma lagrimita, principalmente com a história e desfecho da personagem de Woody Harrelson.

Resumidamente, este é daqueles filmes que eu adorava ter escrito.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

THE DISASTER ARTIST (2017)


Nos anos 90, Tim Burton fez um filme sobre a história daquele que era considerado o pior realizador de todos os tempos, o Ed Wood. Ora, neste século, não temos um Ed Wood, mas recebemos de braços abertos o Tommy Wiseau com o seu The Room.
Confesso aqui: ainda não vi o tão famigerado filme The Room. Tenho de preparar umas garrafas de vodka para me acompanhar nessa, vamos chamar-lhe, missão. Mas quis ver este filme "based on a true story". James Franco pega no leme e dirige e interpreta esta peculiar história. E deve ter sido difícil, pois seria muito fácil cair no tom de gozo. É muito fácil gozar com a figura de Wiseau, mas felizmente aqui, rimos muito (há momentos hilariantes), e acabamos por embarcar nesta viagem de forma quase sentimental. 
De realçar, naturalmente as interpretações dos manos Franco. Aqui, nenhum dos dois tem destaque em particular, até porque, tanto o James como o Dave têm o seu tempo de brilhar. O James tem neste filme o seu momento "Chuva de Estrelas", e isso percebe-se no final com as cenas comparativas. 
(Sobre as escandaleiras do alegado assédio de James Franco a mulheres, estou a cagar-me para isso. Espero que isso não se reflicta na carreira, porque eu até curto o gajo.)