quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

DIE HARD (1988)


Há filmes que gostamos de ver sempre que passam. Eu tenho muitos exemplos.
Ora, o Canal Hollywood (o melhor canal de cinema português) vai passando clássicos que são obrigatórios a qualquer amante de filmes bons. Os restantes canais de cinema vão repetindo a merda que sai recentemente nas salas.
Ontem, quando chego a casa do trabalho, estava a dar Die Hard. E gajo que é gajo (expressão esquisita esta) tem de ficar a ver sempre que está a passar na televisão.
Críticas a este filme não vale a pena fazer. Tudo o que se precisa saber anda por essa net fora e é do senso comum.


- Bruce Willis, por mais papéis que faça na sua vida, será sempre o John McLane. Apaguemos da nossa memória o 4º e 5º filme da saga. A sério, quem nunca viu esses dois, nem sabe a sorte que tem. Aquela merda nunca aconteceu!
- Alan Rickman é dos melhores atores britânicos. Pode já ter feito inúmeros papéis memoráveis. O primeiro filme que fui ver ao cinema tinha Rickman como vilão, em Robin Hood (o do Kevin Costner). Para os mais novos será sempre o Prof. Snape do Harry Potter. Para mim e para a minha geração, Alan Rickman é Hans Gruber. Que vilão, que estilo! Aliás, todos os vilões são mesmo "bad-ass", ainda que saibamos que são todos carne para canhão. 
- Depois é um buddy-cop perfeito. Mesmo sabendo que McLane está sozinho no Nakatomi (o prédio), tem cá fora o parceiro com quem cria uma ligação como poucas. Reginald VelJohnson (que só o vi a fazer papel de polícia bonzinho) é o Al - que no final salva McLane.


Cenas memoráveis: quase todas. Todas as piadas em situações extremas. O morto no elevador com o famoso "Now I have a machine gun". A cena do "perú no forno" - na conduta. O "shoot the glass". Quando McLane encontra Gruber e este se faz passar por vítima. O enforcamento com correntes do gajo louro. O soco da gaja ao jornalista. E podia continuar aqui a enumerar todas as cenas do filme.


Depois veio Die Hard 2 e Die Hard: With a Vengeance. Ambos clássicos dos anos 90!


A cereja no topo do bolo: depois de acabar este Die Hard (e com um intervalo de um filme) apanhamos o Robocop. Como posso ir dormir quando estão a dar estes filmes???

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ST. ELMO'S FIRE (1985)


Isto de andar a descobrir filmes mais antigos que não conhecia é bom. E é bom porque podemos cair em filmes como este. Claro que me assustou, mal começo a ver os créditos iniciais e aparece o assassino do Batman, o Joel Schumacher. Mas depois lembrei-me que o gajo nos anos 80 ainda não era um psicopata. Logo a seguir fez um dos melhores filmes de vampiros dessa década, o Lost Boys
Este é uma espécie de primo dos filmes do John Hughes, que na altura era rei. E o elenco é disso sinal: estão lá todas maiores estrelas dos filmes do Hughes: Emilio Estevez, Judd Nelson, Ally Sheedy. Só este trio esteve todo no The Breakfast Club. Depois juntamos uma Demi Moore novinha, o Andrew McCarthy, o Rob Lowe e a Mare Winningham. Todos eles, estavam em alta nesta década, apesar de andarem meio desaparecidos depois disso. 
Este filme atravessa aquela fase da passagem para a idade adulta. Terminamos a faculdade, e o que fazemos a seguir? Acabamo-nos por rever nele. Um grupo de 7 amigos, cada um a representar um tipo de pessoa: temos a menina virgem apaixonada pelo bad boy do grupo; temos a amiga mais oferecida que gosta de snifar umas linhas de coca; a moça que namora com o mais bem sucedido do grupo, mas que é traída a torto e a direito e cujo melhor amigo está apaixonado por ela; existe ainda o eterno obcecado pela paixão da escola; o bad boy não quer "crescer" e quer apenas continuar a sua vida de irresponsável estudante. Ou seja, temos personagens para todos os gostos, de modo ao espectador poder se identificar com algum. 


Eu gostei. A química entre todos é evidente. Segue um pouco os clichés do género, mas segue-os de forma inocente. Não nos espeta com eles à descarada. 
Vale bem a pena como filme sobre o ritual de passagem!

Nota final: reparei agora que o filme tem 30 anos.... Foda-se que o tempo passa a correr!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

TOP LAMECHICE (aka FILMES QUE ME FIZERAM CHORAR)

Gajo que é gajo não pode ter medo de mostrar os seus sentimentos. Acho que é algo que atrai o sexo oposto. Mas cuidado com as doses de choro: elas também não querem alguém que seja super/hiper/mega-sensível. Uma dose controlada é capaz de despertar nas mulheres, sentimentos por nós, que podem acabar numa boa noite (ou tarde ou manhã) de ramboia. Porque parece que por vezes temos de ceder, e não podemos levar sempre a nossa cara-metade a ver um Rambo (ou algo do género). E convidar uma mulher para ir ver o último filme do Hugh Grant (ou outro nome mais actual dentro do género do "filme romântico) não faz de nós menos homens. Antes pelo contrário, mostra que somos sensíveis, quando na verdade o que nós queremos é "efectuar o coito".
Isto tudo para dizer que eu próprio tenho a minha dose de sensibilidade, e já cheguei mesmo a verter umas lágrimas em alguns filmes. Não muitos, mas não tenho problemas em confessar que já pareci uma Maria Madalena. As desculpas na altura eram as do costume: "entrou-me qualquer coisa para o olho" ou o clássico "esta constipação está a matar-me".
A lista de hoje refere-se a isso mesmo: os melhores filmes que me fizeram chorar. E falo mesmo de chorar (cair umas lágrimas), porque há uns quantos que quase o conseguiram mas não chegaram a tanto. 
(Ah, aqui não entra o "chorar a rir", que também já aconteceu)

PODE HAVER SPOILERS

- Artificial Intelligence: AI (2001) - Inteligência Artificial, de Steven Spielberg


Spielberg conseguiu fazer-me chorar em dois filmes. Um é este e o outro NÃO é o ET. A cena quando a mão abandona o puto-robô na floresta, ou o final do filme (quando finalmente o puto conseguiu concretizar o sonho por um curto tempo) bastaram para eu chorar!

- The Green Mile (1999) - À Espera de Um Milagre, de Frank Darabont


O título português não poderia ser mais acertado. Quem imaginaria que o actor Michael Clarke Duncan conseguiria a proeza de pôr a chorar até as pessoas com uma pedra no lugar do coração? 

- The Lion King (1994) - O Rei Leão, de Rob Minkoff & Roger Allers


Existem as pessoas que choram no Bambi, quando a mãe morre, e depois existem as pessoas que choram quando Mufasa é morto pelo próprio irmão. Eu cresci com o Rei Leão, por isso entro na segunda categoria.

- Marley & Me (2008) - Marley & Eu, de David Frankel


Opa, mete um cão da raça mais fofa. Acompanhamos o crescimento do Scottex, e depois temos de gramar com a morte do cão?? Não há quem aguente.

- My Girl (1991) - O Meu Primeiro Beijo, de Howard Zieff


Um filme que em 3/4 da duração aparenta ser a história de uma miúda (Anna Chlumsky) que não quer crescer e passar à fase da adolescência. Ou seja, uma história bonita mas simples. Acontece que tiveram a audácia de tornar este filme na maior tragédia que assisti em filme. Houve a coragem de "matar" o menino bonito da América da altura (Macaulay Culkin). A morte em si não chegou para me fazer chegar. Só que depois, a cena em que dão a notícia à miúda e o funeral foi algo que não estava à espera. Ainda não há nenhum filme que me tenha feito chorar tanto como este!!

- The Notebook (2004) - O Diário da Nossa Paixão, de Nick Cassavetes


O rei da lamechice na literatura é o Nicholas Sparks. Escreveu este e mais uma série de best-sellers feitos a pensar no público maioritariamente feminino. Este é mais um. Mas confesso que quando o vi pela primeira vez, aquele final dos velhinhos na cama que morrem em conjunto deu cabo de mim.

- Schindler's List (1993) - A Lista de Schindler, de Steven Spielberg


Outro filme de Spielberg, mestre em puxar ao sentimento. O Holocausto já é um tema bastante pesado, mas no final, quando Oskar Schindler (Liam Neeson) enumera tudo o que poderia ter feito para salvar mais uns quantos judeus é das cenas mais poderosas do cinema moderno. Masterpiece!!

- Titanic (1997), de James Cameron


E não me refiro à cena da morte do Jack (Leo DiCaprio). Para mim, foi ainda mais no final, quando a Rose velhinha se dirige à proa (ou será popa) do barco para largar o colar, ao mesmo tempo que temos imagens do "sonho" dos aplausos ao casal, isto com a banda sonora do James Horner por trás revelou em mim uma alma extremamente sensível!


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

INTERSTELLAR (2014)

Contexto aqui do escriba em relação ao Christopher Nolan:
Nunca fui fã do Memento. Prefiro o Batman Begins ao The Dark Knight (ao contrário da maioria). E o The Prestige é o meu preferido dele. 


Havia uma certa ansiedade para ver este Interstellar, mas depois de ler tanta coisa má, andei de pé atrás para o ver. E eu não costumo ligar ao que dizem. Mas pronto, lá arranjei paciência para o ver. E devo dizer que fiquei com os chamados "mixed-feelings".  
O problema deste filme e de muitos é levar-se demasiado a sério. Há ali demasiada filosofia para meu gosto. E alonga-se em certas partes, desnecessariamente! Todo o segmento em que aparece o personagem do Matt Damon poderia ser facilmente cortado.
Mas pronto, o filme tem uma ideia interessante, que acaba por ser bem trabalhada, apesar dos problemas. 
Uma abordagem diferente às viagens no tempo, o que acaba por ser refrescante. Se bem que convém estar muito atento, pois uma distracção e acaba-se por se perder o fio à meada.


Dos actores nada a apontar, ainda que não consiga gostar da Anne Hathaway. Não consigo vê-la como astronauta. O problema deve ser aquela boca, que deve dar para estacionar o vaivém por lá. 
Resumidamente, não é a tragédia de filme que muitos apontam, mas também nenhuma obra-prima. Esperava mais do Nolan.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

TOP TIME TRAVEL MOVIES - parte 2/2

Vamos então à segunda parte dos melhores filmes com a temática de Viagens no Tempo!

- The Butterfly Effect (2004) - Efeito Borboleta, de Eric Bress & J. Mackye Gruber


Uma surpresa na altura que saiu, ganhou o estatuto de culto e merecidamente.

- Groundhog Day (1993) - O Feitiço do Tempo, de Harold Ramis


Autêntico clássico com o rei Bill Murray, que só pelo facto de acordar todos os dias (ou sempre no mesmo dia) ao som de I Got You Babe, merece um prémio.

- Harry Potter and the Prisoner of Azkaban (2004) - Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de Alfonso Cuarón


De longe o melhor filme do Potter, que depois dos fracos primeiros dois capítulos, me fez ver que afinal os putos deste século tinham aqui algo de especial!

- The Langoliers (1995) - Fenda No Tempo, de Tom Holland


Este está aqui porque é a adaptação do primeiro livro que li do Stephen King. Tem o mérito de ter 3 horas e não se notar o tempo passar. Os efeitos especiais dos "monstros" parecem ter sido feitos por um puto na escola primária.

- Looper (2012) - Reflexo Assassino, de Rian Johnson


O filme que é melhor à segunda visualização. O actor do momento (Joseph Gordon Levitt) em confronto com ele próprio (o seu "eu" do futuro) que é só Bruce Willis.

- Lost In Space (1998) - Perdidos No Espaço, de Stephen Hopkins


Este só o vi uma vez, e foi no antigo cinema do casino da Figueira. Nunca mais o revi, porque acho que iria estragar. Na altura, era só um puto de 16 anos, e lembro-me que adorei!

- Midnight In Paris (2011) - Meia-Noite Em Paris, de Woody Allen


Uma viagem ao passado, por Paris, quando esta era a cidade da verdadeira boémia. Hoje essa cidade não existe. Eu, que lá morei, sei bem disso. O melhor filme de Woody Allen em muitos anos.

- Pleasantville (1998) - A Viagem Ao Passado, de Gary Ross


Este é um dos meus filmes favoritos e menos conhecido. O saber utilizar o preto e branco hoje em dia não é para todos. Aqui é perfeito.

- The Time Machine (1960) - A Máquina do Tempo, de George Pal


O clássico que impulsionou o tema. Bela adaptação da obra do HG Wells.

- Timecop (1994) - Patrulha do Tempo, de Peter Hyams


Um puro Van Damme mas no ramo da ficção científica. E isso é sempre bom!

Tinha aqui mais um dos anos 60, mas se eu dissesse que se tratava de um filme com viagem no tempo, estragaria o seu twist final e seria um spoiler...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

TOP TIME TRAVEL MOVIES - parte 1/2

Ah, viagens no tempo.... um tema que pode correr tão bem no cinema, como tão mal... E é tão fácil ter os chamados "plot-holes". Ora, se eu estou aqui, vou atrás no tempo, e eu estou ali, como é que a mesma matéria pode estar em dois espaços ao mesmo tempo? Só de pensar nisso, dá-me dor de cabeça. Por isso é que quando vemos um filme deste género, temos de nos abstrair desses pontos, aproveitar a viagem, e deixarmo-nos levar. 
Hoje o tema do top é esse mesmo: viagens no tempo. Quais são os melhores filmes que abordam este tema. Não foi fácil reduzir a lista, pelo que hoje passarei em revista metade dos que tenho previsto. 
Ah, e parece que em 2014 saiu um muito bom com o Tom Cruise que eu ainda não vi (Edge of Tomorrow). Assim como há muitos que não vi.

- Army of Darkness (1992) - O Exército das Trevas, de Sam Raimi


Poderíamos chamar de Evil Dead 3, mas esta terceira parte das aventuras de Ash (Bruce Campbell) foge completamente ao terror dos dois primeiros filmes e lança a história para a época medieval. Um autêntico clássico série B, cheio de one-liners bestiais, que fizeram de Bruce Campbell um autêntico deus.

- Austin Powers: The Spy Who Shagged Me (1999) - Austin Powers: O Espião Irresistível, de jay Roach


A anarquia completa, nesta sequela das aventuras do espião britânico mais irresistível que James Bond. E entra na lista porque tem um dos melhores vilões da comédia, Dr. Evil. E é capaz de me fazer rir a cada vez que o vejo.

- Back To The Future (1985, 1989, 1990) - Regresso Ao Futuro, de Robert Zemeckis


Se há filme que define as viagens no tempo é este (mais as sequelas). Talvez a melhor saga de sempre. Sou incapaz de me fartar de ver isto. Não há muito a dizer. Ai de quem me contrarie!

- Blackadder Back & Forth (1999), de Paul Weiland


Para mim Blackadder foi a melhor britcom que vi... E sim, melhor que Monty Python. Excluiria apenas a primeira temporada, numa altura em que estavam ainda a experimentar o que fazer com o personagem. Rowan Atkinson é mestre. Este é um especial feito 10 anos depois do final da última temporada. Não é perfeita, mas foi um regressar às aventuras de Blackdder, Baldrick e outros personagens que abrilhantaram a série.

- Déjà Vu (2006), de Tony Scott


É entretenimento, num dos últimos bons filmes do Denzel Washington.

- Demolition Man (1993) - O Homem Demolidor, de Marco Brambilla


Stallone versus Wesley Snipes num ambiente futurista, com uma jovem Sandra Bullock à mistura, numa altura em que o Sly ainda dominava bilheteiras. O que se pode querer mais? Foi um dos meus preferidos filmes de acção da minha juventude. E só agora, 20 anos depois, é que percebi como funcionava aquela coisa das 3 conchas (que substituíam o papel higiénico).

- Donnie Darko (2001), de Richard Kelly


Um dos filmes de culto deste século! 

- Flight of the Navigator (1986) - O Voo do Navegante, de Randal Kleiser


Uma daquelas pequenas maravilhas para as crianças saída nos anos 80. A aproveitar o embalo de Os Exploradores.

- The Forbidden Kingdom (2008) - O Reino Proibido, de Rob Minkoff


Quem me conhece sabe que sou super-fã de Jackie Chan. E claro que juntar Chan a Jet Li era algo a ter em conta. O filme, com melhores argumentistas podia ter dado pano para mangas. Poderiam ter feito algo mais épico, em forma de trilogia. Sentiu-se que foi a despachar... Mas caramba, é divertido!

- Frequency (2000) - Frequência, de Gregory Hoblit


É possível fazer uma história bonita, sobre o amor entre um pai e um filho, metendo lá pelo meio este tema de viagem no tempo. Aqui ninguém viaja ao passado ou ao futuro. Essa "viagem no tempo" é feita através de um rádio que permite o contacto com o passado. E está tão bem escrito e comovente, que tinha de estar nesta lista.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

JOSHUA TREE (1993)


Antes de mais devo dizer que não conhecia este filme. Nunca o tinha visto, e só lhe peguei por estar a revisitar a filmografia do tio Dolph. E ainda bem que lhe peguei: até ao momento é o melhor filme do Lundgren (enquanto actor principal). 
Curiosidades: mudar de título, um ano depois de ser lançado (mudaram para Army of One) porque corria o risco de ser confundido com um disco dos U2, é só parvo. Os U2 que mudassem. Por comparação, este filme é melhor que qualquer disco que a banda irlandesa tenha lançado nos últimos 20 anos. Mas pronto, aconteceu....


O filme é o que se pode esperar de um filme em que o protagonista é o actor sueco. História básica, e porrada e tiros e sangue. E nada dessas mariquices do sangue CGI que existe hoje, ou a ausência de sangue que ainda é pior. É por isso que ando tão desiludido com o cinema de acção actual: para "agradar" a todos fazem cenas cheias de tiros e porrada e sangue é coisa que não se vê, porque isso daria um rated-R, e os maricas dos produtores não querem isso.... querem antes que todos possam entrar no cinema... enfim... Isso é outro debate.
História linear, notam-se alguns cortes de pós-produção, mas boa acção. E é isso que se quer num filme destes... Venham mais assim.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

JOHNNY MNEMONIC (1995)


Nos meio dos anos 90, a Internet era coisa muito pouco acessível às pessoas. Não havia cá chat-rooms, redes sociais, engates virtuais. Hoje em dia, vê-se gente a fazer de tudo em troca de uns "likes". E quando digo "tudo", não estou a ser exagerado. Eu, se quisesse falar com algum amigo meu, tinha de ir ter com ele, ou no máximo pegar no telefone fixo lá de casa e ligar-lhe. Hoje combinam-se "cenas" com gente que nunca estivemos na vida, só porque a foto de perfil do Facebook é gira. 

Hoje em dia existe o Facebook, o Twitter, o Instagram, o Badoo, Flickr, Google +, Last.fm, Linkedin, Tumblr, Ask.fm, Whatsapp, etc etc etc... Em cada um destas redes sociais o que é que se vê em grande maioria? Miúdas com pouca roupa, com 10.000 "amigos" e uma série de miúdos e graúdos a comentar as fotos em biquini de uma qualquer pita com défice de atenção. Ainda me lembro do tempo em que eu ficava contente se conseguisse sacar uma palavra de uma miúda gira lá da escola (e eu não sou assim tão antigo). Mas isso são outros tempos. 
O filme que falo hoje vai fazer no próximo mês de Maio, 20 anos. E muita coisa mudou em 20 anos a nível da comunicação. Em 1995, Johnny Mnemonic era uma coisa avançadíssima, muito futurista. Ou seja, a visão que se tinha do futuro era algo caricato (se olharmos com os olhos de hoje). A história é simples: Keanu Reeves é um transportador de informação que leva na cabeça. A "astronómica" quantia de 320 GB de informação que pode mudar o mundo. Só que em 1995, 320 GB de informação era coisa para se achar quase infinita. Hoje, quase que levamos isso numa pen-drive no bolso. 


A minha relação com este filme é de ódio quando o vi pela primeira vez (por volta de 1996/97). Eu não percebia nada de informática, e ainda hoje pouco percebo, não achava muita piada ao Keanu Reeves, e todo o look do filme me parecia sujo. Por isso, nessa altura passei a odiar o filme. Quis revê-lo agora, porque soube que tinha lá o Dolph Lundgren - na altura nem me apercebi que ele entrava. E ao rever o filme, confesso aqui, perante a meia dúzia de pessoas que lê o blog, que só no final do filme é que percebi que personagem era o Dolph Lundgren. Vê-lo como uma espécie de profeta do Apocalipse revelou-se um pouco estranho. 


O conceito do filme é interessante. Hoje daria pano para mangas, e se um Wachowski pegasse nele, faria qualquer coisa de épica em 3 filmes. Assim, foi mais um filme de acção futurista, mas que acaba por passar um pouco despercebido. Então se algum miúdo de 20 anos o vir hoje pela primeira vez, vai pensar que é uma comédia. E tem lá uma ou outra cena mais cómica involuntária. Quando Keanu Reeves grita aos sete ventos "I WANT ROOM SERVICE" é quase épico!

Nota final: dentro da ficção científica e dos temas informáticos, este filme bate aos pontos a trilogia também com Keanu Reeves. E sim, estou a falar do Matrix.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

TOP MILFS

Que rapaz nunca teve uma paixoneta por uma professora ou pela mãe de um amigo? 
Quem nunca tentou olhar para o decote da camisa da stora de matemática ou inglês do 9º ano? Bem, se calhar fui só eu... Ainda hoje me lembro de ter muitas dúvidas a matemática, chamar a bela prof ao lugar duas e três vezes por aula, porque tinha "dúvidas". Tudo com o objectivo de a fazer debruçar-se na minha carteira, para poder apreciar todo o bocado de pele que se conseguisse ver dentro da blusa. E o colega da mesa ao lado fazia o mesmo, tudo para que eu pudesse apreciar o belo rabo que preenchia as calças! (Logo a matemática, que no 9º ano, modéstia à parte, eu era barra. Se calhar era a prof que inspirava.) A inglês passava-se o mesmo, com a diferença que eu estava mesmo apaixonado. Se bem que nessa altura, eu apaixonava-me muito facilmente. Basicamente, era um fácil. Vantagem de estar "apaixonado" pela stora de inglês: não faltei a uma única aula de inglês no ano lectivo inteiro.
Neste ano da minha vida, em plenos anos 90, ainda não tinha aparecido o conceito de MILF (quem não souber o que quer dizer a sigla, é favor ir ao google). Esse conceito apareceria em 1999 no filme American Pie, e referia-se à mãe de um dos personagens principais (teenagers em busca de sexo e mais sexo e mais sexo).

Servem estas boas memórias, para lançar o top de hoje. O cinema sempre foi rico em mulheres maduras, mães, que nos fazem salivar (e não só).
Hoje apresento 10. Não sei se serão as melhores, mas foram as que me lembrei. E se me lembro delas em detrimento de outras, é porque me deixaram alguma coisa cá dentro! No futuro, é possível que me lembre de mais umas dez e faça uma sequela deste top.

Nota: alguns destes filmes são uma merda. Mas o que se avalia aqui é mesmo a qualidade da personagem MILF de cada filme.

- Alexander (2004) - Olympias (Angelina Jolie)


Angelina Jolie!! É preciso dizer mais alguma coisa??

- American Pie (1999) - Stiffler's mom (Jennifer Coolidge)


A mãe que deu origem ao conceito de MILF e que gosta de carne fresca. O Paul Finch que o diga, que em 4 filmes, comeu sempre a mãe do Stiffler (acho que no 4º já não foi bem assim). O verdadeiro "mother fucker".

- Back To The Future 2 (1989) - Lorraine (Lea Thompson)


"Mom, you're so, so, so..... big". No presente alternativo, que marty provocou ao comprar o famoso almanaque, a sua mãe está um pouco diferente, como ilustra a fotografia.

- Crazy, Stupid, Love (2011) - Emily (Julianne Moore)


Julianne Moore!! É preciso dizer mais alguma coisa???

- The Graduate (1967) - Mrs. Robinson (Anne Bancroft)


A original. A verdadeira. Dustin Hoffman sofreu a resistir às investidas da senhora.

- The Hangover (2009) - Jade (Heather Graham)


Heather Graham está aqui porque no filme é mamã. Porque tem sempre aquela cara gira de menina, o que foge um pouco ao conceito de MILF.

- National Lampoon's European Vacation (1985) - Ellen Griswold (Beverly d'Angelo)


Numa das melhores sagas da comédia americana, o totó do Chevy Chase está casado com esta loiraça. Uma mulher que perde a cabeça (no bom sentido) nesta sequela passada na Europa.

- Striptease (1996) - Erin Grant (Demi Moore)


O filme é uma merda de todo o tamanho. Nenhum homem viu este filme pela história, mas sim pelas cenas de strip da Demi Moore. E isso bastava!

- Superbad (2007) - Evan's mom (Stacy Edwards)


Cena curta, neste filme, mas que gostei bastante. Escolhi este filme por me trazer muitas memórias, como descrevi na introdução.

- This Is 40 (2012) - Debbie (Leslie Mann)


Uma bela mulher, com tudo no sítio, mesmo depois de parir uns quantos filhos e que oferece ao marido prazer oral enquanto os filhos batem à porta incessantemente.