quarta-feira, 30 de maio de 2018

REVENGE (2017? OU 2018)


Ah, a velha e boa história da vingança. E aqui o título não leva a ninguém. Pode ser o filme certo na altura certa. E, em última instância, este filme pode fazer mais pelo feminismo do que as Capazes e o Bloco de Esquerda alguma vez fizeram. 
Por vezes um filme, aparentemente, básico pode ser melhor que esses pseudo-cenas cheios de camadas e profundidade. Aqui só há uma mulher que é violada por um gajo, com o consentimento dos dois amigos. O que se segue depois é o esperado: mata os 3. 
Por um lado, até acho que pode ser uma espécie de Kill Bill para os mais novos... mas sem chegar ao épico de Tarantino. E depois tem gore a dar com pau... é gráfico à brava. E o vermelho do sangue predomina. 
E para terminar: é impressão minha, ou há uma obsessão da realizadora pelo rabo da protagonista? É que antes da cena da violação (curiosamente é feita através da sugestão e não do explícito), temos 987 grandes planos do rabo em cuecas da mulher. Por mim, é na boa! Ainda por cima trata-se de um rabo bom de se olhar, mas a certa altura já se tornava estranho (à falta de melhor palavra). A menos que essa escolha fosse com algum propósito narrativo.

A ver!

quinta-feira, 24 de maio de 2018

TOP 10 STAR WARS MOVIES

Parece que estreia mais um filme do universo da Guerra das Estrelas... Temos que nos habituar a isso. Grande parte da minha vida só existiam 3 filmes... neste momento já vão nos 11. Este top não inclui ainda o do Han Solo, simplesmente porque à data ainda não o vi. (Escrevo na data de estreia).
Por isso, e sem mais demoras, do melhor ao pior:

STAR WARS (1977), de George Lucas


Sim, o original. É difícil ordenar os 3 primeiros, porque os coloco no mesmo patamar. Porque os vejo sempre de rajada. Mas o primeiro foi aquele que me deu a conhecer Luke, Leia e Solo. E claro, Darth Vader

THE EMPIRE STRIKES BACK (1980), de Irvin Kershner


Para muitos o melhor... e talvez o seja realmente. Mas como é um filme que não se pode ver separadamente do anterior e do seguinte, fica na honrosa segunda posição.

THE RETURN OF THE JEDI (1983), de Richard Marquand


Eu sei que tem os Ewoks, mas eu curto-os... Gosto de toda a sequência em Endor... E a luta final entre o Luke e o Vader e Imperador está carregada de tensão. Excelente.

THE FORCE AWAKENS (2015), de J.J. Abrams


Estive indeciso entre este e o próximo da lista. Escolhi este porque é claramente melhor filme, ainda que não tenha a certeza qual o meu preferido. Mas curti os novos personagens, nomeadamente a Rey.

REVENGE OF THE SITH (2005), de George Lucas


Claramente a melhor prequela. Mas a transformação de Anakin em Vader é linda... Mesmo que o CGI prevaleça, é para mim um filmaço do caraças.

THE LAST JEDI (2017), de Rian Johnson


O realizador arriscou no tom e em ir contra o canon deste universo. Para muitos não resultou. Para mim sim. Mesmo com todas as falhas. 

ROGUE ONE (2016), de Gareth Edwards


Estive para colocar este filme mais acima, mas ainda assim gosto bastante. E confesso que cada vez gosto mais. Um belo filme de guerra. 

THE PHANTOM MENACE (1999), de George Lucas


Tem muitas coisas que são criticáveis. Odiado por tantos. Mas depois tem Darth Maul, tem Liam Neeson. Tem o Duel of Fates. E só isso basta para abafar o puto que faz de Anakin e mesmo o Jar Jar.

ATTACK OF THE CLONES (2002), de George Lucas


O maior culpado disto não ser melhor é mesmo o Lucas por ter permitido um guião daqueles. Há ali diálogos que são tão ridículos. Mas tem coisas boas. Ainda assim, este tem vindo a decrescer no meu gosto. 

10º THE CLONE WARS (2008), de Dave Filoni


O único que não gosto mesmo. Não sei explicar porquê. Vi o filme no cinema, lembro-me que não gostei e por isso nunca mais lhe peguei.

domingo, 6 de maio de 2018

AVENGERS: INFINITY WAR (2018)


SPOILERS SPOILERS SPOILERS

Tudo à espera deste filme que seria o culminar de 10 anos de filmes. Uns bons, outros nem por isso (maus mesmo). Já se sabe que nesta casa não mora, propriamente, o maior fã dos filmes da Marvel.
Confesso, já ia de pé atrás para este filme. Antes de entrar na sala de cinema tive a curiosidade de contar o número de estrelas (personagens) que estavam no cartaz do filme: se não me enganei eram cerca de 23. VINTE E TRÊS: depois já se sabe, é a salganhada do costume, mesmo que tentem que haja um equilíbrio no ecrã. Claro que isso faz com que pareça que estou a ver vários filmes ao mesmo tempo, com tons diferentes.
Vamos lá despachar os pontos negativos: apesar de ser intimidante (ou intimidatório) Thanos não tem carisma. É que andou a prometer durante tantos anos, e depois falta-lhe ali qualquer coisa além da voz grave. Epa, e depois optam por matar o Loki logo no início. O melhor e mais interessante personagem da saga.
Depois, e uma vez que há histórico de ressuscitar personagens e "brincar" com o tempo, nunca há grande carga dramática no momento em que os personagens morrem. Então naquele final, não há qualquer sentimento quando vemos os heróis desfazerem-se em cinzas.
Este filme volta a ter momentos aborrecidos (apesar de não chegar ao nível do primeiro Avengers, que era a seca total). Num filme de duas horas e meia poderia haver cortes. Aliás, há personagens, ditas principais, que até poderiam nem aparecer, que não faria mal nenhum à história.
Sobre o final, confesso que não percebi bem... Tive de ir ver uns vídeos a explicar. Parece-me demasiado feito para conhecedores. Até a cena do pós-créditos tive de ir procurar a explicação. Afinal quem é que conhece o símbolo da Cap. Marvel?


Do lado positivo: Scarlett Witch foi a mais interessante de todas as personagens. Queria mais cenas com ela. E tem um ar que eu deixava que ela me fizesse os truques que quisesse.
Os momentos de humor (poderiam ser mais) mas são sempre bem-vindos neste tipo de filme. Rocket, Drax e Star Lord na linha da frente. Vá, e o Hulk ou a falta dele.

No geral, é um filmezinho nhec. Não será dos piores, mas nem no top 10 da saga ele aparece.

TOP MCU até ao momento:

10º Thor
11º Iron Man 3
12º Avengers: Infinity War
13º Iron Man
14º Doctor Strange
15º Spiderman: Homecoming
19º Iron Man 2 

quarta-feira, 2 de maio de 2018

FRIDAY THE 13TH: THE FINAL CHAPTER (1984)

E eis que chegamos àquele que é, talvez, o melhor filme da saga. E porque razão este é o melhor de todos? Devido a cerca de várias coisas (gosto muito desta expressão).Para o comum dos mortais, que confunde todos os filmes e por isso "são todos iguais", basta dizer que este é o filme que tem o Corey Feldman ainda puto. E já agora o George McFly, ou melhor, o Crispin Glover.
Mas vamos aos pontos que fazem do quarto filme da saga o melhor dos mais de 10.
Antes de mais, e uma das razões principais, o regresso de Tom Savini à caracterização e efeitos especiais. Nota-se uma evolução em relação aos anteriores, nomeadamente nas mortes. Claro que a história não é nova, mas caramba, não é o que se pede. Não queremos grandes questões sobre a vida. Queremos Jason Voorhess, queremos malta para servir de carne para canhão. E é isso que nos é apresentado. E temos o Tommy, um personagem recorrente em alguns filmes da saga. Ele é aqui apresentado, e é um puto geek, que, por algum motivo, tem um um fascínio por máscaras. Curiosamente, e ao contrário dos miúdos actores dos anos 80, este nem é um personagem irritante. É só um puto. O Crispin Glover continua com o seu jeito meio totó, meio esquisito. O "dead fuck", como é chamado pelo amigo, tem uma cena a dançar que é tão WTF que curtimos aquilo.


Outro ponto positivo neste filme, em relação aos anteriores, é a maior abundância de mamas rabos e sexo. E já se conhece a regra: mostras as mamas ou fodes com alguém, é sinal para o Jason os apanhar.
Este filme tem depois um tom mais negro: mais cenas nocturnas, mais cenas de chuva. E já disse que tem mais mamas? 

Depois joga com alguns clichés e vai contra outras regras do cinema: quando alguém pergunta pelo saca-rolhas e não o encontra, é porque esse saca-rolhas vai servir uns segundos depois para o Jason espetar essa pessoa. Vem nos livros... Por outro lado, mata o animal doméstico lá do sítio. E já se sabe que (normalmente) cãezinhos e gatinhos não podem morrer. O Jason está a cagar-se para isso.


Ainda sobre o Jason, posso comparar este filme ao clássico de Spielberg, Jaws. Como no Jaws, durante quase todo o filme apenas tínhamos alguns vislumbres do tubarão, aqui passa-se o mesmo. Temos muitos planos na sua perspectiva, mas nunca o vemos na sua magnitude. Só mais para o final. Curti essa opção de realização.

O final do filme é bestial, com o puto Tommy a rapar o cabelo e a mascarar-se ou caracterizar-se, ou seja, faz o jogo do 1º filme (se não se lembram ide ver).

Resumindo e concluindo, mais negro mas com cenas cómicas, umas mortes bestiais, fazem este filme o melhor.
 TOP Friday the 13th (até ao momento):
Friday the 13th: The Final Chapter (1984)
1º Friday the 13 Part 2 (1981)
2º Friday the 13 Part 3 (1982)
2º Friday the 13th (1980)