quarta-feira, 31 de maio de 2017

TOP SITCOMS

As sitcoms (situation comedy) norte-americanas são uma tradição dos States já com mais de meio século. O país sempre esteve na linha da frente deste tipo de televisão.
Gostemos ou não, continuam a ser uma realidade em pleno 2017. Séries, muitas vezes gravadas ao vivo, com uma live audience, com reacções gravadas, nomeadamente os risos.
Confesso que sempre gostei, e continuo a gostar. Todos nós gostamos de pastilha elástica. Durante meia-hora tem sabor, e ao final de algum tempo deitamos fora.
Durante a minha juventude, foi graças à RTP 2 que conheci algumas, já que passavam umas três séries diferentes à hora de jantar.
Fica aqui um top daquelas que mais gostei. Vão desde os clássicos a preto-e-branco até às mais recentes. Por isso e sem ordem (a única ordem é a memória), aqui estão 12 sitcoms.

- FRIENDS (1994 - 2004)


Monica, Rachel, Phoebe, Chandler, Ross e Joey marcaram uma geração. É capaz de ser a mais bem sucedida de todas as sitcoms (no que a audiências diz respeito). É certo que as últimas duas temporadas foi uma espécie de arrastar, e são mesmo as piores das dez. O que realmente marcou esta série foi a diversidade dos personagens. Com 6 personagens tão diferentes, cada um de nós seria capaz de se identificar com cada um deles. Claro que eu sempre fui Chandler-team. Ou seja, o meu jeito com as mulheres, o meu jeito para ser desajeitado, etc. Foi a série que mais vezes vi os episódios (vezes em conta).

- SEINFELD (1989 - 1998)


Não vi Seinfeld na altura em que passou pela primeira vez. Graças às reposições (obrigado SIC Radical) e graças aos DVDs, pude apreciar aquela que se diz que é a série sobre nada. Afinal é só sobre o quotidiano de todos nós. E George Constanza é o maior.

- SPIN CITY (1996 - 2002), Cidade Louca


Michael J. Fox era aqui já adulto, mas sempre com aquela cara de puto do Regresso ao Futuro. Aqui trabalha directamente para o mayor de Nova Iorque, e os episódios passam-se 80% do tempo na câmara. A série apanhou já parte da doença que afecta Michael J. Fox, e por isso nas últimas temporadas foi substituído por Charlie Sheen. O episódio da despedida ainda hoje me marcou.

- FAMILY TIES (1982 - 1989), Quem Sai Aos Seus


Antes de Michael J. Fox ser a mega-estrela de cinema, era uma estrela de televisão graças a este Quem Sai Aos Seus. A história de uma família típica americana: uns pais democratas com três filhos. O mais velho, Alex P. Keaton (a estrela da série) é um ultra-conservador. Episódios hilariantes, outros tocantes. Foi mantendo a qualidade ao longo das temporadas. 

- FAMILY MATTERS (1989 - 1998)


Mais uma sitcom que conta as desventuras de uma família. Desta vez entramos na realidade da vida de uma família afro-americana. Acontece que esta família tem a companhia do vizinho Steve Urkel, o maior desastrado da televisão. No entanto, e com a voz característica que lhe é conhecida, apenas vi a versão dobrada em francês e foi com essa que cresci.

- TWO AND A HALF MEN (2003 - 2015), Dois Homens e Meio


Foram doze temporadas, e acompanhei-as todas. Sim, mesmo aquelas que já tinham o Ashton Kutcher em vez de Charlie Sheen. Infelizmente a série ficou mais conhecida pela vida do seu actor principal fora da série. É certo que a determinada altura, o título deixou de fazer sentido. O "meio-homem" aparecia muito esporadicamente. Sim, no final havia episódios maus, mas caramba, divertia-me sempre. 

- HOW I MET YOUR MOTHER (2005 - 2014), Foi Assim Que Aconteceu


Vista como a substituta de Friends, esta acaba por ser um pouco diferente, apesar de algumas histórias serem muito parecidas (inspiradas). Claro que aqui destaco sempre a personagem de Barney, o melhor engatatão e a razão de não nos importarmos de usar fato e gravata. O que retenho daqui? Um dia, uma amiga colorida da faculdade disse que eu era uma mistura de Ted e Barney, e eu aceitei aquilo como um grande elogia, mesmo que não perceba bem onde ela foi buscar essa ideia.

- GREEN ACRES (1965 - 1971), Viver No Campo


Uma das clássicas que passava na RTP 2, e eu adorava aquilo. Um casal endinheirado da cidade decide mudar-se para o campo e levar essa vida. E depois tinha lá um porco que era uma autêntica estrela.

- BEWITCHED (1964 - 1972), Casei Com Uma Feiticeira


A história de um casal normal, em que a esposa é só uma bruxa. Só a vi uma vez, mas acabou por me marcar. Foram horas de jantar em frente à televisão a rir com isto.

- SABRINA, THE TEENAGE WITCH (1996 - 2003), Sabrina, a Bruxinha Adolescente


Uma série juvenil que acabou por marcar a minha juventude. Adorava a miúda, que era uma espécie de girl next door. Aqui fazia de bruxa e tinha de manter o segredo aos humanos. Depois tinha um gato que era do mais sarcástico que existia, o Salem Saberhagen

- OFF CENTRE (2001 - 2002)


Na ressaca do filme American Pie, vem uma série dos mesmos criadores e com parte do elenco. O público norte-americano não estava pronto para as piadas brejeiras da série, e por isso apenas durou temporada e meia. Aqui, dois amigos partilhavam apartamento e juntamente com os amigos tinham as "típicas" aventuras de quem vive em Nova Iorque. Gostei muito daquilo e ainda hoje me recordo de algumas cenas específicas.

- THE BIG BANG THEORY (2007 - presente), A Teoria do Big Bang


A única série que ainda não terminou. A série que se define como nerd is the new sexy. Porque um grupo de nerds, que não se dá muito bem no mundo real, acaba por dar azo a muitas gargalhadas. E depois temos personagens muito diferentes uns dos outros. Temos um indiano que não consegue falar com mulheres, um judeu que pensa ser uma sex-machine, um neurótico asmático, o sobredotado que não sabe reconhecer o sarcasmo, a vizinha boa como o milho (ai Penny). Sim, as séries vão-se arrastando com mais do mesmo. Mas caramba, tenho sempre a certeza que durante vinte minutos solto umas quantas gargalhadas (eu sou de riso fácil).



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