terça-feira, 23 de maio de 2017

THE MALTESE FALCON (1941)


Humphrey Bogart é o MAIOR. Podia ficar por aqui e bastava. Casablanca, Treasure of the Sierra Madre, Key Largo, The Big Sleep, etc, são só alguns exemplos de obras-primas do cinema sempre com ele ao leme. Aqui num dos melhores exemplos do que é o film-noir. E logo na estreia na realização de John Huston. Sim, este é o seu primeiro filme enquanto realizador.

Bogart é o detective privado Sam Spade que tenta encontrar o assassino do seu sócio. Ao mesmo tempo os vilões andam à procura de uma estatueta em forma de pássaro, que pensam ser muito valiosa. Acontece que estes maus da fita pensam que são todos como eles, e que conseguem "comprar" Spade. Só que este é o herói e não se move pela ganância. Pelo meio há a femme-fatale, Mary Astor, que aparenta ser muito frágil mas que se mostra uma mentirosa compulsiva.
Depois há um conjunto de personagens secundários, mas onde eu destaco o sempre excelente Peter Lorre.
O filme segue muita investigação e conspirações, mas tudo isso é maravilhosamente feito. As sombras, as interpretações, o clímax quando descobrimos que a famosa relíquia é uma fraude. E termina numa confissão. Sam Spade é tão idóneo, apesar do seu ar, que mesmo confessando que ama a assassina, acaba por entregá-la à polícia.

É um filme que merece ser visto e revisto. Estudado. E numa de adaptações de obras literárias ao cinema, este está lá no topo.

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