terça-feira, 14 de agosto de 2018

PREDATOR (1987)


Falta um mês... sim... falta um mês para estrear novo filme de Predador. Sequela?? Reboot?? Não sei... mas estarei lá no dia de estreia. Até lá, revisito os 4 filmes que envolvem este extra-terrestre.
Começo pelo primeiro. 

O texto seguinte foi publicado originalmente a 5 de Novembro de 2015.

«If it bleeds, we can kill it

Alturas houve em que ter Schwarzenegger no cartaz era sinal de sucesso garantido. Alturas em que íamos ao cinema só para ver o actor. A prova disso é que filmes como Twins (Gémeos) ou Kindergarten Cop (Um Polícia no Jardim Escola) foram enormes sucessos de bilheteira. 
Apesar de Terminator preceder este Predator, foi este filme que foi a prova de que era uma mega-estrela de Hollywood
E que filmaço temos aqui. Senão vejamos: é um dos melhores filmes de ficção-científica, um dos melhores filmes de acção, um dos melhores filmes de terror/suspense. Isto tudo num só filme. Tanto faz em que género o queiram colocar, que temos um clássico destes géneros. 
Preconceitos à parte, é um filme macho. Tem lá uma gaja no meio, mas está lá só para não ser uma festa da mangueira a 100%.
Mas o que faz deste filme um clássico intemporal, que 30 anos depois de sair, continuemos a ver e a falar dele? Epa, muito. Há ali pouca coisa a falhar. Mesmo numa altura em que eu não era fã do velho tio Schwarzzie, este era o meu preferido.  Ora, numa destas manhãs em que só trabalhava à tarde, apanhei o filme no melhor canal de cinema da televisão portuguesa (o Canal Hollywood, para quem tem dúvidas). E talvez seja a melhor altura do dia para ver o filme. Há lá melhor acordar que ver um monstro a arrancar a espinha a militares? Ou para ver todas as one-liners do filme? 


«You're one ugly motherfucker!»

E o que é que eu gosto neste filme? Bem, quase tudo.

- Antes de mais a banda-sonora. Aqueles instrumentais no meio da selva.... ainda hoje dão arrepios. O tipo que compôs aqueles sons animados no Back to the Future, faz aqui algo completamente oposto. Mais subtil. Um espectáculo. 

- Quase todas as cenas são dignas de registo. Destaco apenas uma ou outra:
> a cena do helicóptero ao som do rock 'n roll;
> a primeira imagem de Schwarzenegger a fumar o seu charuto;
> a metralhadora do Blain (Jesse Ventura) capaz de trucidar árvores;
> a morte do Dillon (Carl Weathers) com o braço, que depois de arrancado, continua a segurar e disparar a arma que tinha na mão;
etc etc etc...

«I ain't got time to bleed!»


Depois há detalhes que ainda melhoram mais o filme:
> só vemos  realmente o monstro lá para meio do filme, numa cena em que se opera a si próprio. Até aí apenas tínhamos tido vislumbres da sua visão;
> o personagem Billy (Sonny Landham) é dos melhores do filme. Com uma morte digna de quase auto-sacrifício. De notar que apenas temos o som dele a gritar e não a cena em si.
> aquelas armadilhas todas que o Schwarzzie constrói são dignas de Rambo
> todos os personagens/ actores são carismáticos e chegamos a preocuparmo-nos com eles (até o tipo das anedotas secas).

Resumindo: o melhor filme do Schwarzzie. Vamos entretanto esquecer as sequelas/reboots/spinoffs/crossovers



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