segunda-feira, 18 de maio de 2015

MAD MAX: FURY ROAD (2015)


Comecemos por enquadrar: nunca fui o maior fã dos filmes do Mad Max. Quando era jovem, gostava do primeiro, via o segundo como um médio filme apocalíptico e nem me lembrava de ver o terceiro. Ora, como andava tudo entusiasmado com o o novo filme da série, principalmente depois de terem saído os primeiros trailers, eu próprio fiquei com vontade de ver. Mas antes disso, lá decidi rever a trilogia completa. Continuei a gostar do primeiro, consigo perceber a importância/qualidade do segundo, e coloco o terceiro ali no mediano (não perdoo o cabelo do Mel Gibson na primeira parte do filme).
E porque são tão importantes os filmes da série Mad Max? Sinceramente não sei, mas também não é isso que está em causa.
O que este Fury Road faz é colocar a trilogia toda numa misturadora. E não esqueçamos que são 3 filmes completamente diferentes entre si. O que sai dessa misturadora é este Fury Road, mas num nível de demência que nem se compara.
O argumento é aparentemente básico. Basicamente os "bons" querem chegar do ponto A ao ponto B. E o filme é isso. São duas horas da "road-trip" mais maluca, que não nos deixa respirar. Repleto de ação.


E o que é que diferencia Mad Max de toda a catrefada de filmes de ação, ficção científica, cheios de CGI a soar a falso? É a forma! Um velho de mais de 70 anos, o realizador George Miller, ensina estes Michal Bay, Joss Whedon, etc, como se filma a ação. E filma-se a ação à moda antiga, com os chamados "efeitos práticos". Para quê criar dezenas de carros digitalmente se os posso criar "organicamente". Claro que há CGI neste filme, mas passa tão despercebido, que este mundo pós-apocalíptico parece-nos bem mais real que o mundo presente dos Vingadores.
Visualmente é das coisas mais assombrosas que vi no cinema na última década, ou de sempre. 10 a 0 a qualquer Avatar!
Aquela fotografia, ora com os tons de vermelho ora com o tom azulado... Epa, do melhor.
E depois tem a história propriamente dita. Como disse antes, aparentemente é básica, mas está cheia de detalhes, críticas...
Vá, ide lá ver a fita... merece um ecrã gigante. Eu vi em 3D, porque não tinha outra opção àquela hora, mas também não me arrependi!

E lembrai-vos: o senhor por trás desta demência de filme (no bom sentido) é o mesmo que realizou o "Porquinho Babe"...


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