segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ciclo Spielberg - Munich (2005)


Resumo:

«Inspirado em factos reais, Munique revela-nos a intensa história da equipa dos serviços secretos israelitas encarregue de localizar e assassinar os 11 Palestinianos presumivelmente responsáveis pelo massacre de 11 atletas israelitas dos Jogos Olímpicos de 1972 - além das implicações pessoais que esta missão de vingança acarreta para a equipa e aqueles que a lideraram. Aclamado como "tremendamente empolgante" (Peter Travers - Rolling Stone), o explosivo thriller de suspense de Steven Spielberg granjeou cinco nomeações aos Academy Awards, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador.» in dvdpt.com

Antes de mais, convém dizer que o filme é uma obra de ficção. Sim, é inspirada em eventos reais, grande parte dos personagens é inspirada em personalidades da altura, seja o caso da Primeira Ministra Golda Meir, militares e outros líderes políticos. Spielberg teve depois o engenho de utilizar clips de noticiários da altura.
Apesar de ser visto como um thriller, outro ponto importante é o drama por que passa Avner (Eric Bana), e percebemos as suas alterações psicológicas ao longo do filme.
O que Spielberg faz recorrentemente nos seus filmes (e bem) é lançar questões de ordem ética. Aqui questionamo-nos sobre o tipo de resposta dada por líderes de países a este tipo de massacre/terrorismo (um pouco à la Jack Bauer). E poderemos perguntar: será que actualmente o tipo de resposta ao terrorismo é o mais adequado? 
Neste filme continuamos a ter os bons e os maus. Mas os bons também têm o seu "lado negro", assim como o oposto, o que só torna a fita ainda mais "humana". 
Trata-se acima de tudo de um filme que pode gerar polémica, porque se formos a ver bem no conflito israelo-palestiniano, nenhum dos lados é defendido. 
Finalmente ajuda-nos a perceber como o mundo funciona, porque existe a violência (no sentido mais lato do termo).
Tecnicamente o filme é irrepreensível, o que já é normal no realizador. 

Nota: 4,5/5


1 comentário:

  1. O meu filme preferido do Spielberg, exactamente porque é um filme onde não há bons e maus, onde tudo é posto em perspectiva... e nisso o final é fabuloso.

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