quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ciclo Spielberg - The Kingdom of the Crystal Skull (2008)


Resumo:

«Steven Spielberg e George Lucas trazem-lhe o maior aventureiro de todos os tempos numa "montanha russa de entretenimento" (Jorge Pinto) recheada de "cenários sensacionais e impressionantes" (Roger Erbert). Em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, Indy (Harrison Ford) procura superar uma bela e brilhante agente (Cate Blanchett) numa demanda pela mística, todo-poderosa, caveira de cristal de Akator. Juntamente com um rebelde jovem motoqueiro (Shia Laboeuf) e o incontornável grande amor da sua vida, Marion (Karen Allen), Indy leva-o numa aventura repleta de acção ao estilo sempre entusiasmante  dos clássicos filmes de Indiana Jones in dvdpt.com


Poderá não ser melhor que qualquer um dos três filmes anteriores, mas é melhor que qualquer filme de aventuras actual. Venham lá Tesouros com Nicolas Cage ou Tomb Raiders, etc e tal, que Indy ainda dá lições, mesmo que a idade não lhe perdoe. Este Indiana tem tudo o que os outros tinham: muita aventura acção, enigmas, fantasia, comédia...  Enfim, tudo aquilo que se espera de um filme do personagem. Ouvi e li comentários de pessoas bastante desiludidas com o filme, porque este tinha muitas cenas impossíveis, além de que os extra-terrestres não caíram no goto de muita gente. Para esses, eu lembro que o que não faltou nos filmes anteriores foram cenas assim: era um insuflável a cair de um avião, um vilão que arrancava corações, fonte da eternidade guardada por um cruzado com centenas de anos, combates em linhas férreas, etc. Em relação aos extra-terrestres, convém lembrar que o filme se passa na década de 50 e os vilões já não poderiam ser os Nazis ou assim. O que estava na moda era os aliens, ou esquecem-se da polémica de Roswell e da Área 51? (além de que neste filme não serão propriamente extraterrestres propriamente dito).

E depois há umas piscadelas aos filmes anteriores: a Arca Perdida lá tem o seu cameo, a cobra do costume, a Marion está de volta. 
O Shia Laboeuf parecia um T-Bird (aqueles do Grease) sempre com o seu pente e cabelo cheio de brilhantina. 

É assim, eu nunca tinha visto um filme na saga no cinema, mas só o facto de poder ouvir o tema criado pelo John Williams numa sala vale bem o bilhete. 
No final é que Spielberg (ou terá sido mão do Lucas) se entusiasmou e ia descarrilando, mas com tudo o que se tinha passado anteriormente, está perdoado. 
Em suma, é Spielberg old-school, para ensinar a esses realizadores da nova geração como se faz um filme que é pura aventura e entretenimento.

Nota: 4/5

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