quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

The Girl With the Dragon Tatoo (2011)

Antes de mais nada, sejamos sinceros: quem é que já viu um mau filme de David Fincher? Deve ser dos realizadores mais regulares que conheço. Ou são bons filmes ou são excelentes. Desta vez o realizador arrisca. E arrisca porquê? Pega num best-seller sueco, que já tinha sido adaptado no seu país natal. E convenhamos que isso é arriscar! Pessoalmente, não li o livro, não vi a adaptação sueca, e pouco li sobre o filme antes de o ver. Por isso, nunca poderei afirmar que é uma boa ou má adaptação. O que poderei dizer é se é um bom ou mau filme. E digo já que é um Bom filme. Não é o melhor de Fincher (nem de perto). Ainda não há um que supere o seu Alien, Fight Club mas sobretudo Seven
A maior virtude que posso apontar a este filme é o facto de nos conseguir prender do início ao fim. E isso não é fácil. Um filme que basicamente é uma investigação de um crime, que dura cerca de duas horas e meia, mas que nos deixa presos à cadeira do cinema, tem de ser bom! O ritmo lento (como já o havia feito com Zodiac) é por vezes interrompido com cenas de violência (quem viu sabe do que falo). Claro que um elenco como o do filme, ajuda a melhorar. Mas se o ritmo lento é uma virtude, pode ser ao mesmo tempo um defeito.
A realçar ainda o excelente genérico inicial, que é dos melhores que tenho visto!

NOTA: 4 / 5

6 comentários:

  1. Escrevi coisas semelhantes às tuas.
    Adorei cada milímetro do filme.

    E arrependo-me de não ter lido o livro primeiro.

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  2. Escrevi coisas semelhantes às tuas.
    Adorei cada milímetro do filme.

    E arrependo-me de não ter lido o livro primeiro.

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  3. Obrigado pelos comentários!
    Sofia, eu não me arrependo nada de não ter lido... Para estes filmes, prefiro ir às escuras... assim não caio na tentação de estar sempre a comparar!

    Cumps

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  4. É provável que tenha sido cedo demais para fazer uma nova adaptação deste livro, mas Fincher nunca desaponta. Tenho de o ver.

    http://onarradorsubjectivo.blogspot.com/

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  5. É isso sim, João. O filme é bom, classifico-o por 7/10. O original sueco, mesmo assim continua para mim superior (9/10). Tem outra dimensão. Mas ver o do Fincher foi bem porreiro... apenas me foi um total déjà vu por ser quase todo ele muito igual (há nuances na versão do Fincher que o fazem diferentes e a meu ver até foram decisões que não abonaram a favor da história ou manutenção da atmosfera de mistério). Foi um bom esforço. Espero sim é que o Fincher faça os dois outros filmes, pois vai ser aí que ele vai superar os suecos com distância (cujos 2 e 3 são medianos).

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