sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

ANT-MAN (2015)


(Texto escrito aquando da estreia do filme, a 20/07/2015, reaproveitado para esta maratona.)

Hoje em dia a Marvel é uma fábrica de fazer dinheiro. Não percebo porquê... ou se calhar percebo. Mesmo que 90% dos filmes sejam uma autêntica merda, a verdade é que todos os putos e mesmo pessoal mais velho adere em massa. De há uns tempos para cá, decidiram criar o chamado "Marvel Cinematic Universe". Ou seja, um esquema para sacar dinheiro aos espectadores. Fazem uma série de filmes sobre cada super-herói deste universo, mas  que de certa forma estão interligados entre eles... Juntam depois tudo nos Vingadores, e depois com a desculpa que temos de ver tudo para entender os Vingadores. Tem sido de tal forma lucrativo que a DC Comics já imitou e começou o seu universo. 
Sempre fui crítico dos filmes novos da Marvel. Aborrecidos, muito barulho e pouco conteúdo. Claro que dos novos há excepções e gostei bastante do Captain America: The Winter Soldier ou do Guardians of the Galaxy.
Confesso que fui com algumas expectativas para este Ant-Man. Sou fã do tema do "encolhimento" (à falta de palavra melhor) e gosto do Paul Rudd.
Para estes filmes o que eu quero é passar um bom bocado, sem apanhar grandes secas. E quanto a isso missão cumprida. Não se perde grande tempo com a origem do herói. É só um tipo que é ladrão, sai da prisão e que ter contacto com a filha. Depois o Michael Douglas contrata o tipo que é ladrão para roubar a tecnologia que o vilão conseguiu criar. Por isso, basicamente é um "heist-movie". 
O bom que este filme tem é o não querer ser maior e mais barulhento que os anteriores da Marvel, o que normalmente acontece em sequelas. É só um filme de assalto, que mete as normais cenas de treino, uma mulher para fazer ali o objecto de interesse amoroso, um vilão com ideias megalómanas e humor, que é o que falta normalmente aos outros filmes.
Dos efeitos, tenho de dizer que gostei. Não me pareceu o falso que é  maioria dos blockbusters actuais. Mesmo as formigas criadas digitalmente estão bem esgalhadas. As proporções também, o que é um problema de grande parte dos filmes deste tema. 
O elenco esteve competente. Michael Douglas é sempre Michael Douglas. E se no ano passado o Chris Pratt era o herói de acção inesperado, este ano esse papel fica com o Paul Rudd. Um habitué de comédias românticas ou só comédias, o tipo vai bem como estrela de acção, mas porque "impôs" (tal como o Pratt) a sua característica de humor. E sabe-se que no humor o timing é a chave. E isso o Rudd sabe-la toda. Também o Michael Peña esteve impecável. Teve dos melhores momentos do filme.

É um filme pipoca, que entretém, mesmo que não vá ficar na memória ou história do cinema. 
No que respeita o encolhimento, nenhum se aproxima da obra-prima que foi The Incredible Shrinking Man.

TOP MCU até ao momento:

6º Thor
8º Iron Man
12º Iron Man 2

(Próximo filme: Captain America: Civil War. Para ver se a trilogia se torna na melhor trilogia de super-heróis de sempre, a seguir à do Dark Knight.)

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