segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

DEADPOOL (2016)


Já toda a gente sabe que os filmes da Marvel primam pela qualidade das suas repetições. A repetir/copiar, estes gajos são excelentes. Os filmes, nomeadamente os da Marvel Cinematic Universe, são sempre a mesma merda. Não arriscam nadinha. Mas pronto... Quando arriscam, lá fazem algo um pouco diferente e divertido. E sim, estou a falar do Guardians.

Desta vez, mandaram as fichas todas para o meio e foi um all-in que acertou na mouche.

Um filme que não se leva a sério. Tudo e todos são alvo de chacota, de gozo. E goza principalmente com o género. A começar logo no genérico e a terminar na "post-credit scene". Foi tudo a eito.
Fossem todos os filmes da Marvel (e quem diz Marvel, diz DC e outros) assim, e eu era o maior fã do universo que estão a criar. 
É que foi divertido do início ao fim. Não há propriamente momentos mortos. Não que esteja recheado de cenas de acção. Apesar de estarem boas, com sangue e tal, não é isso que queremos ver. Aqui o que interessa é divertir com o fala-barato do Deadpool. Tudo o que sai daquela boa tem piada. E é isso que queremos ver. 
Depois tem uma banda-sonora que é a antítese dos filmes de super-heróis, a culminar no Careless Whisper. Mas que funciona tão bom. Tem sexo, sangue, piadas porcas. Já faltava um filme assim dessa máquina desses estúdios para voltar a acreditar que os comic até podem dar bons filmes. 
E o Ryan Reynolds pode dedicar-se a este franchise. Neste momento não consigo imaginar outro actor a fazer o papel. 

As boas notícias: apesar do filme ser Rated-R, parece que está a fazer toneladas de dinheiro, o que faz com que os produtores repensem e arrisquem mais neste aspecto.

Nota final para os cinemas portugueses: de que vale ser um filme "rated-R" se deixam entrar toda a cachopada nos filmes. Miúdos que ainda não têm pentelhos, miúdas que nem são menstruadas??? Porque é que os deixam entrar? (tenho mesmo de passar a ir às sessões da meia-noite ao cinema)


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