terça-feira, 7 de abril de 2015

FURIOUS 7 (2015)


Bem, desliguem os cérebros e deixem-se ir nesta orgia de idiotice. Quem for à procura da essência do cinema neste filme, então é só parvo. Ao sétimo filme de um franchise, convém já saber ao que se vai. E o que estamos à espera são carros, rabos, cenas de acção em que é preciso levar o famoso "suspension of disbelief", mais rabos, luta mano-a-mano entre bisontes.
Há 15 anos, quando surgiu o primeiro filme, pode dizer-se que contribuiu para a produção de azeite nacional. Muito azeite e muito tuning. Os filmes foram-se sucedendo e foi-se perdendo o tuning e foi-se ganhando a acção desenfreada. 

São desmiolados? São pois. Mas de vez em quando sabe bem ver algo assim. E devo dizer que me vou divertindo. À excepção do segundo filme da saga, que foi uma valente merda, todos os outros me foram divertindo. 


Do elenco, já se sabe que não são os melhores do mundo, mas caramba, há ali muita química entre todos. Desta feita, ainda tiveram o calibre de juntar à festa o Jason Statham e o velhinho Kurt "Cash" Russel. Michelle Rodriguez é a mulher mais "macha" de quem não me importava de levar uma carga de pancada. 

Falar deste filme é o mesmo que falar do 6 ou do 5 ou do 4. Tem claro o apelo adicional por causa de toda a história de Paul Walker. E nisso tenho de tirar o chapéu aos argumentistas. Foi tão simples e tão bom. Fez-se uma bela homenagem, no final do filme, a puxar a lágrima, mas que encaixou na perfeição no resto do filme. E já agora, em momento algum se notou que o ator que fez de Brian nunca fosse o Paul Walker.

Por isso, deixem de parte esses pretensiosismos (nem sei se esta palavra existe) e vão lá divertir-se um bocado.

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