sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciclo Spielberg - Saving Private Ryan (1998)


Resumo:

«Vencedor de cinco Óscares da Academia em 1998 incluindo o de Melhor Realizador para Steven Spielberg, este é um inolvidável acontecimento cinematográfico que provocou um profundo impacto em todo o mundo. Através dos olhos de um pelotão de soldados americanos, o filme começa com a história da invasão do Dia D durante a II Guerra Mundial, continuando na praia onde um grupo de homens dá início a uma perigosa missão. O capitão John Miller (Tom Hanks) tem de levar os seus homens para trás da linha inimiga com a finalidade de encontrar o Soldado Ryan (Matt Damon), cujos três irmãos foram mortos em combate. Depois de muitas dificuldades, os homens começam a questionar as suas ordens: porque estão oito homens a arriscar as suas vidas para salvar uma única? Rodeados pela brutal realidade da guerra, cada homem procura a sua própria resposta - e a força para triunfar com honra, decência e coragem, num futuro que é incerto.» in dvdpt.com

Um filme que mostra, que em tempos de massacres e guerra sem sentido (não são todas?), a importância de uma só vida humana. Não se tratam de meras subtrações. Um homem não é apenas um número. É aqui que está grande parte da «complexidade desta obra-prima de Spielberg que nos faz sentir mais disponíveis para ajudarmos o outro. O outro que nos é estranho.» (Rui Pedro Tendinha)
Tecnicamente, já nada nos surpreende vindo de quem vem. aqueles primeiros 25 minutos do desembarque na Normandia é do mais espectacular, realista que já se viu numa cena de guerra. A montagem é feita de tal forma, que nos sentimos a viver aqueles momentos quase na primeira pessoa (se bem que só quem viveu um momento assim será capaz de imaginar).
Resumindo, é só mais uma grande maravilha do cinema moderno (e não só).

NOTA: 4,5/5 


1 comentário:

  1. É um filme grandioso sim! 8/10
    Aquele desembarque frenético e imersivo, quase nos faz desviar de possíveis balas perdidas...
    Mais uma vez Spielberg coloca a guerra em pano de fundo para poder contar outra história que sobressai do terror de uma guerra, como quem quer retirar algo de bom disso, abstraindo-a para colocar em destaque o humanismo. Sempre gostei deste filme... teve foi um percalço: saiu no mesmo ano do "The Thin Red Line" do Terrence Mallick... que acabo a gostar mais e é mais intemporal (perante este do Spielberg)

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