segunda-feira, 23 de novembro de 2015

KNOCK KNOCK (2015)


Então seus tarados? 90% das pessoas que viram este filme eram homens com sede de ver um quarentão num ménage com duas jovens roliças, sendentas de uma boa berlaitada.
Os outros 10% são as quarentonas que vêem no Keanu Reeves aquilo que os pançudos dos maridos não têm.
Contextualizando: o filme basicamente é isto. O Keanu é um homem de família. Feliz. Num fim de semana sem a mulher e filhos em casa, o senhor Keanu arma-se em bom samaritano e ajuda duas jovens que lhe aparecem à porta. Enrolam-se nessa noite. Na manhã seguinte, tudo muda. Parece que as duas jovens são duas jovens jeitosas, mas completamente chalupas. Fazem a vida negra ao homem, numa espécie de tortura física e mental.

Eli Roth está de volta. Depois de na semana passada ter feito a vida negra a um grupo de jovens na Amazónia (The Green Inferno), torna aqui a vida do Keanu num inferno. 

Dos leitores masculinos e heterossexuais, quantos não têm a fantasia de estar no forrobodó com duas "malucas", uma loura e outra morena? Pois, TODOS, né? O filme é mesmo para todos aqueles homens que pensam em "mijar fora do penico". Pois, se as mocinhas conseguiram dar a volta a um homem que parecia ser 100% fiel, não deveria ser complicado dar a volta àqueles mais "ingénuos". 

O filme é mesmo aquilo que se pode esperar com esta premissa. No entanto, mais uma vez, o Eli Roth teve medo de arriscar, de chocar mais. No entanto o final é tão parvo que acaba por ser perfeito, numa daquelas ironias da vida, que é o reflexo desta vida ligada por redes sociais. 

Resumidamente, vê-se bem, mas falta o elemento de choque, dar o passo seguinte. Mas também não é um filme que ofende ninguém.

(Nota final: o título português bem poderia ser "Truz Truz")

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