terça-feira, 10 de outubro de 2017

POWER RANGERS (2017)


Sabem o que é que fazia falta ao mundo do cinema? O filme por que toda a gente ansiava como se não houvesse amanhã. Sim, porque no meio de tanto filme de super-heróis, tantos remakes de cenas dos anos 80 e 90, aquilo que todos queríamos era mesmo um reboot ou remake (ou outro nome qualquer) dos Power Rangers.
Não vou ser hipócrita: eu vi muitas temporadas dos Power Rangers. Eu vi no cinema um filme (meados dos anos 90) baseada na série. Acontece que aquilo era sempre a mesma coisa: os maus eram maus e tinham monstros esquisitos. Na primeira batalha estão com um tamanho normal. Depois tomam um viagra e lá ficam gigantes e cheios de força. Os PR juntam-se e criam um robot para combater o monster of the week

Acontece que este filme, que ninguém pediu, até nem é mau. E tinha tudo para ser péssimo. Talvez por essas expectativas estarem tão em baixo, acabo por achar o filme competente.
E porque acho isso? 


Eu sei lá... não sou crítico. Sei que acabei por me manter interessado até ao fim. Não olhei muitas vezes para o telemóvel durante aquela hora e meia. E isso é sinal de alguma coisa.
Mas vejamos: o build-up (isto sou eu a armar-me ao pingarelho a usar termos em estrangeiro) é bom. Ficamos a conhecer os jovens, e eles acabam por se tornar interessantes. 
Depois, este filme perde aquele lado mais camp" (mais um termo estrangeiro) que a série tinha. Os fãs hard-core da série (e eles existem) poderão não gostar desta opção. Eu prefiro assim.
Depois o filme desenvolve-se para terminar como a série: muita destruição com robots e monstros à mistura. 
Tem alguns apontamentos que tentam homenagear a série, seja nalgumas cenas e ângulos, seja nos cameos. Atentem na cena depois dos créditos (para preparar a sequela).

No geral, é mais um filme teen com super-poderes, a fazer lembrar um pouco o Chronicle

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