quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DEATH WISH (1974)


A década de 70 nunca foi a minha favorita do cinema. Mas sem nenhuma razão aparente. São desta década alguns dos meus filmes preferidos (Star Wars, Jaws, The Exorcist, Halloween, e muitos outros). Mas sempre me pareceu uma altura em que os filmes eram mais "sujos"... e uma pessoa gosta mais de coisas limpas. Por algum motivo que eu desconheço, Charles Bronson nunca me disse nada. nunca foi actor que eu ligasse. Era mais o herói da minha avó. Para um tipo que nasceu nos anos 80, o Bronson era mais o avozinho. Nós (catraios dos anos 80) queríamos era Stallone, Schwarzenegger e Van Damme
Ora, como hoje só entrava no trabalho à tarde, aproveitei o facto da esposa sair de manhã para trabalhar e ter a televisão só para mim. Já tinha ouvido falar da saga Death Wish. E tantas vezes tinha ouvido falar, que lá me decidi a ver o filme. 
Preparam-se umas tostas mistas e uns iogurtes para pequeno-almoço, carrego no play e lá entro no mundo cheio de crime da cidade. 


O filme é muito básico: um chefe de família apanha-se com a mulher morta por um gang liderado por um muito jovem Jeff Goldblum. A filha fica numa espécie de vegetal. A polícia não consegue encontrar os culpados, então o nosso avozinho Bronson desata a matar tudo o que é indivíduo com aspecto duvidoso. E pronto, é isto o filme. O gajo torna-se num "Vigilante". 
Eticamente o filme é duvidoso. Incentiva os mais fracos de mente a uma espécie de "faça você mesmo", a justiça pelas próprias mãos. Um filme da Direita norte-americana. Parece que sai em defesa do uso das armas, mas sem stress.... É SÓ UM FILME.
Vi com um deleite macabro. Mas não acabei o filme com vontade de ir dar porrada a tipos com aspecto duvidoso. 

(Parece que há mais 4 filmes desta saga... já estão na lista para os próximos dias).

Nota final: e foi impressão minha ou vi o Denzel Washington a levar um balázio, tendo uma cena com poucos segundos?


Sem comentários:

Enviar um comentário