quinta-feira, 9 de agosto de 2018

TERMINATOR SALVATION (2009)


Se já ninguém tinha pedido por Terminator 3, ainda menos pessoas queriam um quarto filme. Mas pronto, veio, e meia dúzia de pessoas pagaram para ver (eu incluído, mas porque comprei um dvd em segunda mão do filme). Despachemos já duas coisas: a música do filme é da responsabilidade do Danny Elfman. Só que é tão genérica que poderia ser de um estagiário que estaria a aprender umas notas. Depois, de realçar o elenco, que no papel é bem porreiro.

SPOILERS (ou não, depende de como vai correndo a escrita)

Vamos ao filme propriamente dito: acho que a partir de certa altura, o melhor é ir com as expectativas em baixo. Esperar a maior merda do mundo. Tudo o que for positivo no filme até vai saber melhor.
O filme começa com a introdução de um novo personagem na saga: o Marcus (Sam Worthington) no tempo presente. É um condenado à morte. De repente vamos para o futuro, depois do Dia do Julgamento, na continuação da guerra dos homens contra as máquinas. E aqui voltamos a cruzar com John Connor. Devo dizer: sou fã do Christian Bale. Acho que é um actor do caraças, mas o que raio é que ele está a fazer aqui? No auge da sua carreira, e aceita fazer o quarto filme de uma saga praticamente morta???? Deve ter perdido alguma aposta, pois nota-se que ele está a cagar-se para o papel. 
Verdade seja dita, neste filme pelo menos arriscou-se em fazer algo diferente dos anteriores. Ninguém é mandado ao passado para matar um personagem. Estamos directamente na guerra. 


O filme começa de forma algo enfadonha e sem grande coisa para contar. Só que a certa altura dá-se um twist e a coisa torna-se mais interessante. E devo dizer que foi um twist que nem estava à espera. Quem viu sabe do que falo, e envolve o Marcus. Sobre o Sam Worthington, que eu não aprecio muito enquanto actor, está mil vezes melhor aqui do que no outro filme de ficção científica que protagoniza (o Avatar). 

Sobre a aparição do tio Arnold Schwarzenegger, ou uma espécie de duplo, enquanto T-800, confesso que não estava à espera. Mas assim que começa a música clássica e se dá essa aparição, dá vontade de gritar alto um valente "YESSSS". Só que dois minutos depois ele "morre", ou é destruído. Assim não vale.... Soube a pouco. 

Em jeito de conclusão, devo dizer que o filme tem o mérito de ir conseguindo manter-se minimamente interessante. Não foi aqui que fiquei agarrado à saga, mas também não é a pior coisa do mundo. 


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