segunda-feira, 13 de agosto de 2018

TERMINATOR GENISYS (2015)


I'M NOT OLD. I'M OBSOLET!

Finalmente... Eis que cheguei ao último (até à data) Terminator. E pelo que li e ouvi por essa internet fora, este era uma grande bosta, quase insultuoso em relação ao legado. E o que tenho eu a dizer sobre o filme: não é a maior merda que já vi. Aliás, consegui ver todo de uma vez sem me vir o sono. É que, surpreendentemente ou não, foi conseguindo manter-me entretido.

O filme começa onde o primeiro começa: a história de como e porquê o Kyle Reese viaja até 1984. E é nesse prólogo que conhecemos o novo John Connor (sempre ele). Aqui é interpretado por um tipo com cara de quem não se pode confiar, e completamente desajustado aos outros actores que fizeram o papel. 

Depois o que realmente interessa: estamos em 1984, e o realizador quis recriar cena a cena o primeiro filme. Pareceu só estranho. Aquela cena do Schwarzenegger com os punks soube a falso. Aqui dá-se um confronto entre um Schwarzzie novo e um velho. Repetem mais uns clichés da saga. como o polegar para cima. E depois, quantas vezes é preciso alguém dizer, ao longo dos filmes, "Come with me if you want to live".


E é então que conhecemos a nova Sarah Connor. Confesso que curto esta nova encarnação. Tem um ar doce mas capaz de me dar uma carga de porrada. Entretanto também tem lá um T-1000, mas em vez de ir buscar o Robert Patrick, foram buscar outro actor. Está mal...

O filme é, no geral, uma grande salganhada, confuso. Aquela treta das duas linhas temporais foi muito mais bem explicada (e de forma mais simples) no Back To The Future 2
Depois, a Sarah e o Kyle saltam de 1984 para 2017, e têm lá o Schwarzzie à espera deles. Ah, e o John Connor, que a certa altura diz: "Trust no one". E vocês sabem o que isso quer dizer. Vem nos livros. Quando alguém avisa outra pessoa para não confiar em ninguém, é porque essa pessoa é má. E assim dá-se o "twist" (revelado em todos os trailers): o John Connor virou para o Lado Negro da Força. Enfim....

Em jeito de conclusão, posso dizer que me ri por diversas vezes nas piadas que iam soltando. E isso acaba por ser o melhor do filme. Isso e claro o velhinho Schwarzenegger. Foi sempre um must vê-lo no ecrã. A acção, propriamente dita, não foi nada de especial. Não há nenhum momento que fique na memória. Ah, e que desperdício do J.K. Simmons. Tinha um personagem porreiro e que dava pano para mangas, mas acabou por estar quase inexistente.

E está feita a maratona Terminator. Deu para valorizar um pouco mais os filmes que odiava. Os primeiros dois não mexeram comigo. Mas isso é culpa minha. Percebo o porquê de tanto amor pelos filmes. Mas a mim não... É aquela coisa da arte ser subjectiva e tocar nas pessoas de forma diferente.


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