quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

IN THE NAME OF THE KING (2007)



 Uwe Boll.... Sim, vou gastar um pouco do meu tempo a escrever sobre um filme do Uwe Boll

Dicas para apreciar um filme do Uwe Boll:

Dica 1: ter as expectativas lá muito em baixo... assim no lodo.

Dica 2: ver o filme acompanhado de uma garrafa de aguardente. Mas daquela rasca. Nada acima de 2€ o litro.

Seguindo estas dicas, estão criadas as condições para se vir a apreciar uma obra cinematográfica do Rei Boll.

E como toda a gente gosta de malhar (cascar, falar mal) dos filmes do gajo, eu vou ser diferente e apontar porque curti o filme.

Ora, o filme começa com Jason Statham a apanhar nabos da terra (sim, não é engano, a apanhar nabos) e o Ron Perlman a passear um porco de trela. Dois dos gajos mais machos de Hollywood a fazer coisas "machas". A partir daqui eu só disse para mim mesmo (já que ninguém quer ver isto comigo), que este filme vai ser do caraças. 

Se o filme pode ser uma cópia barata (apesar dos 60 milhões de dólares de orçamento) do Lord of the Rings? Epa, talvez... Mas este ao menos não perde tempo com 560 historietas que não interessam. #chupaTolkien 

Sim, o filme tem uns Orcs marca branca, mas também tem ninjas (onde estão os ninjas nas 10 horas de Senhor dos Anéis?). Tem guerreiras que andam nas árvores em trajes provocatórios (onde estão as gajas boas no LOTR?). Tem feitiçaria, onde o Ray Liotta roubou o casaco ao Keanu Reeves do Matrix. Tem lá pelo meio o Matthew Lillard a fazer exactamente o mesmo papel que fazia no Scream. Tem cenas que são uma autêntica comédia slapstick, por exemplo a cena da ponte (quem viu vai saber do que falo).

O único ponto negativo do filme é mesmo a banda sonora. Senhor Uwe Boll, nem todas as cenas precisam de música a acompanhar.

Se o resto da trilogia for metade disto já fico contente.