sexta-feira, 15 de setembro de 2017

THE BREAKFAST CLUB (1985)


Há filmes que eu adoraria ter visto quando era mais novo.... Este é um deles. Sim, só o vi na minha idade adulta, sem os problemas de um adolescente de liceu. Na idade adulta os problemas são outros. Mas quando somos putos borbulhentos, o mundo parece que vai acabar por coisas que agora me parecem insignificantes. 
Não o vi quando era mais novo, mas nem por isso deixei de apreciar a obra-prima que aqui se fez. Deve ter sido o último filme a que dei nota máxima (coisa rara em mim). A nota máxima (as famosas 5 estrelinhas) só a dou a filmes que realmente me marcam de alguma forma. Por isso, essa é uma graduação dada a filmes que marcaram o meu crescimento e desenvolvimento pessoal. Não são obrigatoriamente os melhores filmes. Acontece que este é realmente BOM. E tudo porque há um senhor que teve a audácia de ler a mente jovem de forma que nunca ninguém conseguiu. Esse senhor é o falecido John Hughes
Este filme tem uma premissa muito básica: 5 putos portaram-se mal na escola e passam um sábado de castigo. É mais uma tradição americana, a famosa "detention". Mas o que acontece nesse sábado vai mudar a vida de todos. Este é mais um ensaio sobre a mente adolescente, daí termos 5 jovens tão diferentes, que roçam mesmo o cliché dos teen-movies. Mas joga com isso de forma soberba, de forma a que todos nos possamos identificar de algum modo com aqueles jovens. 

Depois é quase como um hino, um grito de revolta de pessoas que estão a crescer, mas cada um tem as suas amarguras, normalmente relacionadas com os adultos/pais. Os pais (além do director da escola) são quase os vilões da história. Quem é que nunca culpou os pais por alguma coisa? 
O filme está carregado de simbolismos, reflexões, momentos de humor e adrenalina.

Confesso que gostava de dissertar mais sobre este filme, mas caramba... se não viram: ide ver. Mas com olhos de atenção. Desliguem os telemóveis, e apreciem cada momento, cada frase, cada silêncio.
Concluindo, este é daqueles filmes que por mim seriam obrigatórios em qualquer escola.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

TOP STEPHEN KING ADAPTATIONS

À data que escrevo estas palavras anda pelos cinemas dois filmes: It e The Dark Tower. Na televisão andam a dar duas séries: Mr. Mercedes e The Mist. O que há em comum entre estes 4 títulos? É tudo baseado em obras de Stephen King. E eu sou fã dele enquanto autor. Já li muita coisa dele, e continuo a ler. O gajo escreve como se não houvesse amanhã. Todos os anos sai pelo menos um livro. E há 40 anos que andam a adaptar as suas obras tanto para cinema como para televisão. 
Como já não faço um top há algum tempo, decidi que esta era a altura ideal para mais uma lista. Porque há poucos tops por essa net fora. Decidi escolher 10 filmes e 4 mini-séries. Não são os melhores, mas são os que mais me marcaram. Há filmes que poderão achar estranho ter deixado de fora, como por exemplo o The Shining. Como a lista é PESSOAL, escolhi aqueles que me marcaram de alguma forma. Por isso, e por ordem cronológica, aqui ficam 10 filmes e 4 séries.

- CARRIE (1976), de Brian de Palma


Escolheram uma gaja que não é muito bonita, para ter aqueles poderes todos... quando a chacina começa, a tensão atinge picos de adrenalina. Isto tudo com o estilo de De Palma para filmar.

- CUJO (1983) - O Novo Símbolo do Terror, de Lewis Teague


Quando o "vilão" do filme é um São Bernardo, que começa fofinho e se vai tornando raivoso.. E toda a parte em que mãe e filho ficam presos no carro com o cão cá fora é qualquer coisa.

- CHRISTINE (1983) - O Carro Assassino, de John Carpenter


Quando o "vilão" do filme é um carro, que começa estiloso e se vai tornando um psicopata... Sim, eu repito: o vilão é um carro possuído, e só Carpenter poderia tornar isto num belo filme.

- THE RUNNING MAN (1987) - O Gladiador, de Paul Michael Glaser


Antes de Battle Royale ou The Hunger Games, tínhamos Schwarzenegger em fato de licra em jogo de vida ou morte. Um guilty-pleasure do caraças.

- PET SEMATARY (1989) - Cemitério Vivo, de Mary Lambert


Quando o "vilão" do filme é uma criancinha, que começa fofinha e se torna num assassino psicopata... Um filme que vi, enquanto puto, numa sessão da RTP2, e que me marcou.. E marcará muito mais qualquer pessoa que seja pai.

- MISERY (1990) - O Capítulo Final, de Rob Reiner


Quando o "vilão" do filme é uma senhora com ar simpático, que começa toda atenciosa e se vai tornando numa psicopata doente.

- THE SHAWSHANK REDEMPTION (1994) - Os Condenados de Shawshank, de Frank Darabont


O filme que está no 1º lugar do Top 250 do imdb ao lado de Padrinho. Sim, este filme é adorado por quase todo o mundo. É bem bom, mas não o coloco num patamar assim tão elevado.

- THE GREEN MILE (1999) - À Espera de Um Milagre, de Frank Darabont


Um filme que vale muito pela prestação do Michael Clarke Duncan... mas não só. Uma belíssima e pesada história.

- SECRET WINDOW (2004) - A Janela Secreta, de David Koepp


Uma história quase banal mas que me prendeu do início ao fim.

- THE MIST (2007) - Nevoeiro Misterioso, de Frank Darabont


Frank Darabont volta a realizar um filme baseado na obra de King, e tem a "trilogia" perfeita. Dos 3 dele, este é o meu favorito. E aquele final estrondoso... ainda hoje me atormenta com aquela música a acompanhar. Quem viu, sabe do que falo.

Mini-séries

- THE STAND (1994) - O Vírus Assassino, de Mick Garris


Vi-o numa versão dobrada em francês, era eu uma espécie de teenager. Histórias do fim do mundo são sempre bem-vindas.

- THE LANGOLIERS (1995) - Fenda no Tempo, de Tom Holland


Este é especial para mim... foi a primeira história que li de Stephen King, ainda por cima li numa língua que não era a minha. O que fica marcado para o futuro é mesmo os efeitos especiais dos "monstros". Merecia uma nova adaptação.

- STORM OF THE CENTURY (1999) - Tempestade do Século, de Craig R. Baxley


Lembro-me de ver a primeira vez quando a TVI passou em dois dias. Depois disso a cassete VHS teve de fazer parte da colecção pessoal aqui do escriba. Muito bom.

- ROSE RED (2002) - A Mansão de Rose Red, de Craig R. Baxley


A versão de King da velha história de uma mansão assombrada com todos os seus fantasmas. E quem resiste a uma história de casas assombradas?