terça-feira, 31 de maio de 2016

TOP MOVIE TWISTS: parte 1


Como explicar o que é um twist em poucas palavras? Experimentem ir passar férias à Tailândia. Lá engatam a mulher mais linda da discoteca. Levam-na para casa e vêem que a "mulher" afinal tinha uma pila maior que a vossa. Isso é um twist na história. (Claro que neste caso, quando vocês contam a história aos amigos, riscam a segunda parte).
No cinema, desde sempre que existiu o chamado twist. Uns podem servir apenas para enganar o espectador. Estão a ver aqueles filmes de merda mas que no final há uma reviravolta tão grande que vocês esquecem-se da merda que viram antes. Depois há aqueles twists mais que previsíveis. Finalmente existem aqueles que servem a história e tornam-na ainda melhor. Ao longo da história do cinema, sempre existiu, mas nos últimos 15 /16 anos tem sido quase obrigatório os filmes terem uma espécie de twist final. Ide agradecer ao Shyamalan e ao seu sexto sentido para estas coisas (que trocadilho tão parvo).

Aqui fica a primeira parte de uma lista que se eu quiser vai ser longa. Alguns são os mais óbvios. Outros nem por isso.

E fica o aviso: SPOILER ALERT. É possível que revele alguns dos spoilers. Se não viram alguns destes 10 filmes, passem à frente ao próximo. Por isso, e por ordem cronológica. (No final podem dar sugestões).

- VERTIGO (1958) - A Mulher Que Viveu Duas Vezes, de Alfred Hitchcock


Todo o filme é uma espécie de twist. Conselho deste vosso amigo: se têm 15 anos e querem e explosões e porrada (como eu queria quando tinha essa idade), esperam uns 10 anos para ver este filme. Quando o vi pela primeira vez, achei o filme uma seca quase tão grande como o Matrix Reloaded (faço esta comparação porque o Matrix é para mim o pai dos filmes aborrecidos).

- PSYCHO (1960), de Alfred Hitchcock


Mais um do mestre. Se gostam de cinema sabem que Norman Bates é o vilão e não a mãe que está morta e enterrada (ou neste caso, empalhada na mansão). E a cena final é das minhas preferidas, com aquele sorriso de Norman, que é o papel que eu adorava fazer.

- FRIDAY THE 13TH (1980) - Sexta-Feira 13, de Sean S. Cunningham


Não sei se este conta como twist. Mas andamos o filme todo à espera que o assassino seja o Jason Voorhees e vai-se a ver e é uma senhora quase idosa numa jornada de vingança. E que atire a primeira pedra quem não se assustou com a cena final do miúdo que surge do lago para agarrar a única sobrevivente.

- THE EMPIRE STRIKES BACK (1980) - O Império contra-Ataca, de Irvin Kershner


Visto por muitos como o melhor filme da Guerra das Estrelas. O meu continua a ser a Ameaça Fantasma. Hoje em dia já não é bem um twist, mas a revelação de que Vader era o pai de Luke apanhou muitos de surpresa na altura em que saiu. Se bem que o nome "Vader" era sinal de alguma coisa. 

- SE7EN (1995) - Sete Pecados Mortais, de David Fincher


Que filmaço. Todo ele. A revelação do sétimo pecado com a famosa caixa ainda hoje me deixa com arrepios na nuca. Um aparte: eu sonho com o dia em que nas provas de "Caixa Mistério", dos concursos do Master Chef, surja lá dentro uma cabeça. Pode ser de animal.

- PRIMAL FEAR (1996) - A Raiz do Medo, de Gregory Hoblit


Só recentemente vi este filme e em boa altura. Temos um advogado que está a defender um alegado homicida. O homicida consegue convencer toda a gente, incluindo o advogado, que é tolinho. O gajo é ilibado, e surpresa das surpresas, o gajo estava só a fingir. Grande filme e grande interpretação do Ed Norton.

- THE SIXTH SENSE (1999) - O Sexto Sentido, de M. Night Shyamalan


O pai da nova vaga de twists. Recomeça aqui essa praga porque este é um daqueles que é um autêntico tiro no estômago. Um puto anda a dizer que vê mortos. Então o puto começa a ser consultado por um psicólogo. Chegamos ao final e só o puto consegue ver...... o psicólogo, porque este está realmente morto desde o início do filme. Rever o filme é interessante porque vamos vendo as pistas que nos vão sendo deixadas para percebermos esse final. Um filme que continua a deixar-me arrepiado por toda a envolvência.

- THE PRESTIGE (2006) - O Terceiro Passo, Christopher Nolan


Nolan é uma espécie de mestre em construir puzzles nos seus filmes. Este é o meu preferido do gajo. Uma história sobre a rivalidade entre dois mágicos e sobre a obsessão. O mágico 1 tenta descobrir o segredo de uma ilusão do mágico 2, que consiste, basicamente, em estar em dois sítios quase ao mesmo tempo. Acontece que no final percebemos o truque e é tão simples como ter um irmão gémeo. Só isso. Durante o filme ainda temos tempo para um David Bowie a fazer de Tesla e para o decote da Scarlett Johansson.

- THE MIST (2007) - Nevoeiro Misterioso, de Frank Darabont


Baseado num conto de Stephen King, esta história mete nevoeiro, um grupo de pessoas retidas num supermercado e uns monstros. Um filme claustrofóbico em que os monstros não estão apenas fora do supermercado mas também lá dentro. Pode ser visto como uma reflexão sobre a natureza humana ou simplesmente como um filme de monstros. E depois tem o final mais WTF que me lembro (ao nível de WTF do Oldboy). Eu adoro filme, independentemente do final. O final é só a cereja no topo do bolo. Não vou contar porque ainda hoje me choca e quero que as pessoas se choquem.

- ORPHAN (2009) - Orfã, de Jaume Collet-Serra


Podia ser mais um filme sobre uma criança demoníaca, à boa maneira do The Good Son. Bons actores, boa história. Um casal adopta uma miúda meio esquisita. A miúda fica meio obsessiva com o pai adoptivo. Uns sustos lá pelo meio e pumba. No final descobrimos que a miúda não é bem uma miúda mas uma mulher adulta com uma doença rara. Mais um final muito WTF.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

THE NICE GUYS (2016)


Havia um tempo em que os buddy-movies eram a cena. Não sei bem quando é que este género surgiu, mas nos anos 80 estavam muito em voga estes filmes. A fórmula era simples e foi repetida até à exaustão. Normalmente são dois tipos que não se dão muito bem. Passam por uma série de coisas e no fim já são os maiores amigos. Por regra estes filmes tendem a ter muito humor à mistura, com algumas cenas de acção.
Dizia eu que não sei bem quando surgiu. Mas sei que há um filme que é o paizinho destes todos. Esse filme era o (ainda o melhor) Lethal Weapon. O escriba deste estaminé já escreveu sobre esse filme num post muito catita que podem ler aqui. Ora, esse Arma Mortífera era escrito por um senhor, que na altura tinha pouco mais de 20 anos, de nome Shane Black. Se quiserem ver a fisionomia do homem, ide rever o Predator. Ele era o gajo que andava sempre a contar umas piadas muito secas.
Por isso podemos agradecer a Shane Black horas de diversão. Porque muitas vezes, mais importante que o realizador, temos um argumentista. Sem um bom argumento, dificilmente conseguimos um bom filme. E tem um curto currículo mas ainda assim de invejar. Além dos 4 Armas Mortíferas, foi o gajo responsável por The Monster Squad, Last Action Hero, A Fúria do Último Escuteiro e o subvalorizado Kiss Kiss Bang Bang
Mais recentemente deu um tiro no pé (não literalmente) quando escreveu e realizou o Iron Man 3. Basicamente vendeu-se.
Este ano decidiu voltar à cadeira do realizador/argumentista e trouxe-nos o bom velho Shane. Aquele que sempre gostámos. 
O que é que este filme tem para nos oferecer? Bons actores, bons diálogos e uma história que dá umas cambalhotas, cenas de humor físico, quase escatológico. 
Dois detectives, cada um com as suas idiossincrasias, investigam um caso de aparente suicídio. Um deles com uma filha para criar e que os vai acompanhando.
- Russel Crowe: bem gordinho, longe da forma física do Gladiador, mas é o muscle-guy da dupla;
- Ryan Gosling: a surpreender com o seu humor físico a fazer de detective farsolas. 
- Angourie Rice: esta tive de ir pesquisar o nome. Uma miúda que faz de filha do Gosling. A fazer lembrar uma mistura da personagem da Hit Girl com a sobrinha do Inspector Gadget. E digamos que rouba muitas das cenas em que entra.


O que tiramos deste filme: quase duas horas de riso constante; uma dupla com uma química que já não via há algum tempo no cinema; como o filme aborda assuntos do mundo da pornografia, temos ali algumas mamas; um filme diferente desses blockbusters que poluem todas as semanas as salas de cinema.  

segunda-feira, 23 de maio de 2016

THE WOMAN IN BLACK (2012)


The Woman in Black é um filme de terror diferente da maioria que se vê nessas salas. Enquanto a maioria aposta em assustar miúdas, que nem sequer têm idade para ter o período, com os sistemáticos scare-jumps previsíveis,  outros apostam em criar ambientes mais assustadores. 
Ora, é isso que acontece neste filme. É a típica história de casa assombrada. Já se fez muito neste capítulo. Bons e maus. Este está longe de ser o clássico e excelente filme. No entanto, foge do típico filme de espíritos. E como é que o faz? O realizador James Watkins criou um ambiente real mas ao mesmo tempo fantasmagórico. Numa espécie de Tim Burton dos bons velhos tempos do Sleepy Hollow. Depois, numa espécie de crescendo emocional, vamos tentando descobrir os mistérios daquela casa e porque razão andam as crianças a morrer naquela aldeia. 
A bem dizer, não se passa muito neste filme. Para o jovem de hoje, provavelmente desistiu de ver o filme ao final de meia-hora. Aqui opta-se por um ritmo lento. Ritmo, que vai permitindo ao espectador embrenhar-se naqueles corredores, naqueles quartos. 
O maior problema do filme é mesmo o casting. O Daniel Radcliffe tem sempre aquele ar de puto. A culpa não é dele. Só que esperamos um personagem mais adulto, que nos faça crer que é já um viúvo com um filho para cuidar. Enquanto o gajo tiver aquele ar de Harry Potter, está tramado. 
Resumindo, se formos à procura de sustos constantes, vamos sair desiludidos. Se forem à procura de um filme calmo mas com ambiente sinistro e fantasmagórico, têm aqui o filme ideal.


sexta-feira, 13 de maio de 2016

THE ROCK (1996)


Num tempo antes do tempo, Michael Bay era um realizador, podemos dizer, respeitável no que a acção diz respeito. Provavelmente vocês já não se lembram, mas antes da merda dos Transformers. É acção "over the top", mas era acção que nos fazia vibrar. Pelo menos fazia vibrar o puto de 15/16 anos que eu era. A bem dizer, o currículo não é assim tão vasto. O gajo começou nos telediscos e entrou pela porta grande no cinema. Fez o Bad Boys e a partir daí o cinema nunca mais foi o mesmo. E se Bad Boys o pôs no mapa, no ano seguinte dá-se a confirmação. Speed e Die Hard: With a Vengeance tinha um sucessor. E estes são os 3 dos melhores filmes de acção pura e dura dos anos 90. E se alguém me contrariar pode ir encher-se de moscas. 
Mas o que faz deste The Rock (não confundir com o gajo do wrestling) um filmaço do carago? O filme tem tudo que um gajo poderia querer num filme deste género. Só não tem mamas. Tem a testosterona toda, mas falta mamas, apesar da gaja que fazia de namorada do Nicolas Cage ter potencial.
Como em todos os filmes, a qualidade de um filme é directamente proporcional à qualidade do vilão. Está mais que comprovado. Se o vilão for uma merda, o filme vai ser uma merda ainda maior. 


Aqui o caso é especial. E começamos logo no genérico de abertura: ao som de uma música dramática, os slow-motions característicos do Bay, vamos percebendo a motivação que leva o General Hummel (Ed Harris) a ser o "vilão". Basicamente, o Hummel mais uma série de mercenários tomam de assalto Alcatraz e tornam reféns umas dezenas de pessoas. Ameaçam lançar umas bombas em São Francisco se não fizerem o exigido. A causa pela qual Hummel luta é nobre. E sejamos sinceros Ed Harris é um vilão do caraças. O gajo consegue que estejamos praticamente do lado dele ao longo do filme inteiro. E é isso que o distingue dos vilões corriqueiros. Este é um herói de guerra que não viu serem reconhecidos os seus homens que morreram na guerra. 
Por isso, eu considero, sem querer ser polémico, que Ed Harris está ao nível de um Alan Rickman/ Hans Gruber no Die Hard.
Do lado bom da fita temos uma dupla improvável: um novo Nicolas Cage e um velho Sean Connery.
Nicolas Cage, que uns meses antes de estrear este filme estava a receber um Óscar, faz de... Nicolas Cage. Meio goofy, algum humor e a tomar as rédeas como action-hero
O Sean Connery é o senhor que se conhece. Mas eu dava o meu terceiro testículo se ele fizesse o filme todo com o cabelo comprido. Isso sim seria bad-ass.


O resto do filme é repleto de cenas espectaculares, desde a perseguição nas ruas de São Francisco. A cena do Nicolas Cage a comer a mulher que é meio apalermada. Tem momentos de tensão: a cena do massacre aos Marines; a cena onde o Hummel morre. Tem as explosões do Bay. Etc etc.... 

Quanto a vocês não sei, mas este filme é do caralho.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

KINDERGARTEN COP 2 (2016)


Há mais de 25 anos saía um filme que era uma espécie de comédia com Arnold Schwarzenegger, e que metia o sr. Músculos num jardim-escola a tomar conta de crianças. Alguém achou que aquilo tinha piada (muita gente) e fez do filme um relativo sucesso. Era mau mas as pessoas comeram o filme. 
Um quarto de século depois alguém achou que era boa ideia fazer uma sequela do filme. Estou a imaginar uma reunião dos estúdios:
«- Estamos a ficar sem ideias para fazer filmes baratos. Alguém tem ideias?
 - E que tal pagar a alguém para escrever uma história original de raiz?
 - Não sejas parvo. Já ninguém faz isso. Além de que dá uma trabalheira.
 - E que tal pegar num filme que já ninguém se lembrava e espetar com o "2" no título?
 - Isso é capaz de ser a melhor ideia desde a roda. peguemos numa má comédia, que tinha um mau actor e vamos fazer exactamente o mesmo.»
O que é certo é que alguém se lembrou de fazer Um Polícia no Jardim-Escola. Pagar ao sucessor natural de Schwarzzie ficaria muito caro. E sim, estou a falar do Dwayne "The Rock" Johnson. O Schwarzzie também é caro e está velho. Pela ordem natural das coisas vem outro velho e barato para os estúdios, o nosso tio Dolph. E o que é certo é que só vi o filme porque tinha o Ivan Drago, senão não lhe pegava nem que me pagassem.
 O filme é fraco, mas também ninguém esperava outra coisa. Mas tive um prazer sadomasoquista em ver o filme. É certo que nunca mais lhe pego. Mas só é fraco por uma razão: enquanto que no original o Schwarzzie era relativamente novo, neste o Dolph é velho e isso nota-se. Mas mesmo assim consegue engatar a miúda (professora com idade para ser neta dele). Isso para mim é ao nível da ficção-científica. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

10 CLOVERFIELD LANE (2016)


SPOILER ALERT
Há uns meses, assim como quem não quer a coisa, pumba, cai na net um trailer misterioso. O filme em questão tinha Cloverfield no título. O trailer é aquilo que todos os trailers deveriam ser. Chegamos ao fim daquele minuto e meio e ficamos na mesma mas com o apetite aguçado. E que informações temos depois de ver o trailer? Temos 3 personagens a divertirem-se dentro de casa. Algo acontece e a única frase que se ouve é "Something is coming". Seguem-se as palavras "Produced by J.J. Abrams" e o título. Seria então este filme uma espécie de sequela do êxito inesperado Cloverfield de 2008? 
O que é certo é que foi o suficiente para as pessoas ficarem em pulgas (eu incluído). 
Cloverfield tinha sido um filme que tinha gostado bastante. Um monster-movie ao jeito de found-footage, mas que era bem feito e empolgante. 
O secretismo desta "sequela" (que não é bem sequela) foi fazendo crescer a vontade de ver. Aqui só temos 3 personagens principais, uma que aparece dois segundos, e a voz ao telefone do Bradley Cooper. A história é simples: 3 tipos estão dentro de um bunker porque supostamente a vida lá fora acabou e o ar é irrespirável.
Vamos lá esclarecer uma coisa: isto é um pequeno filmaço. Muito bom. Tem apenas um ponto negativo: é impossível ir ver o filme e não tentar relacionar com os acontecimentos de Cloverfield. Andamos sempre à procura de alguma coisa que nos faça ver que estamos no mesmo universo que o filme de 2008. E se formos com essa intenção, vamos sair desiludidos. Deve haver aí sites que passaram os filmes a pente fino e encontraram possíveis relações. A única coisa que pode estar relacionada com o filme anterior é a profissão antiga do personagem do John Goodman que estava relacionada com satélites. E no filme anterior, mesmo no final vê-se um satélite cair no mar. Por isso não vão ver este filme à espera de ver o monstro do Cloverfield. Vão ver outros monstros no final do filme (eu avisei em relação a spoilers), mas nada semelhantes ao que já conhecíamos.


Duas coisas que gostei deste filme: os actores e a realização.
Sobre os actores, temos uma boazona que não faz de boazona. As boazonas são normalmente burras e aqui isso não acontece. Temos uma Mary Elizabeth Winstead que é esperta e faz por isso. E depois agrada bastante à vista.
Depois temos principalmente John Goodman. Afinal quem não gosta de John Goodman. Para mim ele será sempre o gajo que mata aranhas como ninguém no Arachnophobia, ou o tipo que se junta a Dan Aykroyd no Blues Brothers 2000. Neste ele consegue que em momentos tenhamos medo dele, noutros quase que acreditamos nas teorias da conspiração que tem. E depois temos uma cena muito engraçada dele a dançar.
Disse que tinha gostado também da realização neste filme. Isto porque o realizador consegue criar uma tensão e surpresa.
No final temos uma espécie de twist. Quando a gaja escapa do bunker, percebe que afinal o ar até está respirável. Nessa altura, e quando pensamos que o filme está virado para o happy-ending, tudo vira para um final mais apressado que o resto do filme. Uns monstros atacam. A gaja, como é esperta, escapa. Final do filme. Foi um final realmente um pouco abrupto. Parecia um filme diferente de todo o resto.

A minha forma de vos tentar convencer a ver o filme é isto: se gostam da série Twilight Zone, pensem neste filme como um episódio alargado da mesma.


Já agora explico a minha teoria sobre a conexão entre este filme e o Cloverfield. Para mim não há relação, a menos que entremos no domínio dos "universos paralelos" (o que não seria de estranhar). Ora, supostamente este filme seria posterior ao filme de 2008, já a boazona dispõe de um iPhone 6. Se assim é, seria normal ouvir falar dos ataques do filme anterior. Acontece que todos agem de forma contrária. Logo, para mim não há relação. É uma explicação um pouco básica, mas eu também sou básico.