segunda-feira, 23 de maio de 2016

THE WOMAN IN BLACK (2012)


The Woman in Black é um filme de terror diferente da maioria que se vê nessas salas. Enquanto a maioria aposta em assustar miúdas, que nem sequer têm idade para ter o período, com os sistemáticos scare-jumps previsíveis,  outros apostam em criar ambientes mais assustadores. 
Ora, é isso que acontece neste filme. É a típica história de casa assombrada. Já se fez muito neste capítulo. Bons e maus. Este está longe de ser o clássico e excelente filme. No entanto, foge do típico filme de espíritos. E como é que o faz? O realizador James Watkins criou um ambiente real mas ao mesmo tempo fantasmagórico. Numa espécie de Tim Burton dos bons velhos tempos do Sleepy Hollow. Depois, numa espécie de crescendo emocional, vamos tentando descobrir os mistérios daquela casa e porque razão andam as crianças a morrer naquela aldeia. 
A bem dizer, não se passa muito neste filme. Para o jovem de hoje, provavelmente desistiu de ver o filme ao final de meia-hora. Aqui opta-se por um ritmo lento. Ritmo, que vai permitindo ao espectador embrenhar-se naqueles corredores, naqueles quartos. 
O maior problema do filme é mesmo o casting. O Daniel Radcliffe tem sempre aquele ar de puto. A culpa não é dele. Só que esperamos um personagem mais adulto, que nos faça crer que é já um viúvo com um filho para cuidar. Enquanto o gajo tiver aquele ar de Harry Potter, está tramado. 
Resumindo, se formos à procura de sustos constantes, vamos sair desiludidos. Se forem à procura de um filme calmo mas com ambiente sinistro e fantasmagórico, têm aqui o filme ideal.


1 comentário:

  1. É um filme interessante sem grandes pretensões. Realmente o Daniel pode ter 40 anos que vai continuar a ter cara de harry potter.

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